Título: | NÃO GARANTO QUE É BONITO, MAS É INCONTESTAVELMENTE VIVO: O NOJO COMO FORÇA DE VIDA NA ESCRITA DE CLARICE LISPECTOR | ||||||||||||
Autor: |
CLARA LOPES PEREIRA |
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Colaborador(es): |
MARIA HELENA FRANCO MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 17/OUT/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68371&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68371&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68371 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Não garanto que é bonito, mas é incontestavelmente vivo reflete sobre o
exercício, na escrita literária de Clarice Lispector, do imperativo de perder o medo
do feio, anunciado pela protagonista de A paixão segundo G.H. (1964). Propõe-se
uma aproximação entre este romance e A via crucis do corpo (1974), com ênfase
nos diferentes modos como ambos os escritos mobilizam um mesmo sentimento
feio: o nojo. A dissertação investiga como as diferentes maneiras de avivar o nojo
empregadas por Clarice Lispector são capazes de conferir a um texto um lugar de
prestígio e relegar o outro ao estatuto de obra menor, mobilizando aspectos como
a recepção e as circunstâncias que envolvem a publicação dos dois livros, o uso
da linguagem e os aspectos sociais neles abordados, e os jogos que se encenam
entre texto e leitor. Por fim, a dissertação se volta para aquilo que os dois livros
têm em comum – o fio que os conecta, não como obras que se pretendem finais,
mas como exercícios de aproximação do que é vivo – e, consequentemente,
orgânico, inacabado, imperfeito, feio.
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