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Título: GATOS HOMICIDAS E ASTRONAUTAS DANÇARINOS: DISRUPÇÕES DA ESTRANHA ONDA GREGA EM QUATRO FILMES
Autor: MATHEUS LISBOA BATALHA MATARANGAS TEIXEIRA
Colaborador(es): ANDREA FRANCA MARTINS - Orientador
Catalogação: 08/JUL/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67223&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67223&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67223
Resumo:
No início dos anos 2010, críticos culturais apontaram o surgimento de uma nova corrente cinematográfica na produção independente europeia. A Estranha Onda Grega, como se popularizou, foi rapidamente associada à crise econômica deflagrada na Grécia em 2009, sendo seus filmes percebidos como retratos de um país em polvorosa. Em anos recentes, essa corrente de filmes passou a ser revista e questionada. A dissertação defende e argumenta que a Estranha Onda Grega não busca representar um país em crise (econômica, política ou moral), mas mergulhar na contemporaneidade - no sentido que Giorgio Agamben atribui a esse termo. Assim, entendemos que estes filmes focalizam, por meio da estranheza, a obscuridade do tempo presente. Propomos, ademais, que o mal-estar experimentado pelo espectador dessa cinematografia está relacionado a uma dinâmica disruptiva que atravessa os filmes no que tange à temporalidade, ao espaço, à estética, aos afetos entre personagens e à relação entre filme e espectador. A pesquisa parte de conceitos como a disciplinarização dos corpos e formação do discurso, em Michel Foucault, a emancipação espectatorial, em Jacques Rancière, a percepção, em Jonathan Crary, o tempo intemporal, em Manuel Castells, e o cinema de fluxo e seus afetos, para, em diálogo com eles, estabelecer um pequeno panorama da Estranha Onda Grega com a análise dos filmes Dente Canino (2009), de Yorgos Lanthimos; Interrupção (2015), de Yorgos Zois; Piedade (2018), de Babis Makridis; e Fruto da Memória (2020), de Christos Nikou.
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