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Título: EYE IN THE SKY: WASHINGTON, HOLLYWOOD E A IMAGEM-ANIQUILAÇÃO
Autor: GABRIEL FERNANDES CAETANO
Colaborador(es): MAIRA SIMAN GOMES - Orientador
ALCIDES EDUARDO DOS REIS PERON - Coorientador
Catalogação: 08/JAN/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65837&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65837&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65837
Resumo:
O objetivo desta tese é abrir os olhos à violência contida na imagem enquanto agente semiótico-material da guerra contemporânea. No século XXI, o drone armado militar, uma arma imagem-centrada, tem encabeçado a curadoria geopolítica dos EUA no âmbito da guerra ao terror. Na esteira do emaranhado entre Washington e Hollywood, observa-se que a violência drônica guarda as mesmas características do cinema: imagem e movimento. Contudo, a imagem de um drone não é puramente o reflexo da natureza da guerra; ela é mais que representacional, é performativa. A partir do conceito de imagem-aniquilação, esta tese argumenta que a imagem possui uma agência destrutiva ao transitar da reflexão à difração (Haraway, 1992; Barad, 2007). Ao invés de espelhar a realidade, a imagem-aniquilação cria um brutal padrão de diferença no mundo. Trata-se de uma ontologia destrutiva na qual ver e aniquilar estão em estado de superposição. Logo, tudo aquilo que está enquadrado, está potencialmente morto. É dizer, ao enquadrar corpos e objetos no terreno, cria-se um estado de violência superposicional em que se está vivo, mas virtualmente morto. Tal movimento ocorre a partir de um forte apelo transdisciplinar, no qual a disciplina de Relações Internacionais (RI) é apoiada por conceitos e ideias da Filosofia, da História da Arte, dos Estudos Culturais e dos Estudos Fílmicos do cinema. A criação do conceito de imagem-aniquilação é fruto da combinação entre a filosofia de Gilles Deleuze (Deleuze e Guattari, 1996), entendida como prática que fabrica conceitos, e a abordagem de Michael Shapiro (2020), que busca extrair teoria política das imagens fílmicas. Para a realização desde exercício, aborda-se o filme Eye in the Sky (2015), do diretor Gavin Hood. A escolha desta obra cinematográfica advém da sua crítica amplamente positiva, bem como seu status como filme que revela a realidade da guerra de drones. Desse modo, esta tese contribui tanto para a compreensão dos imaginários sociotécnicos da guerra contemporânea a partir do continuum guerra-imagem-cinema, quanto para a inovação epistêmica e metodológica nas RI.
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