Título: | SOCIOLOGIA DA REFORMA NA EDUCAÇÃO: ANÁLISE DA RECEPÇÃO AO GERENCIALISMO NO BRASIL E SUA REPERCUSSÃO NO DEBATE ACADÊMICO | ||||||||||||
Autor: |
LAURA DE ALMEIDA BRAGA ROSSI |
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Colaborador(es): |
MARCELO TADEU BAUMANN BURGOS - Orientador |
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Catalogação: | 28/SET/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64155&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=64155&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.64155 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Propõe-se, nesta tese, uma investigação sociológica sobre o reformismo e a
gestão na educação. O objeto de pesquisa é a recepção das reformas gerencialistas
no Brasil e sua assimilação no campo da educação. Para persegui-lo, o primeiro
esforço é o de conceber uma perspectiva sociológica que permita contextualizar o
reformismo em questão, a partir de uma discussão mais ampla a respeito da relação
da educação com o Estado e a sociedade e suas transformações ao longo do século
XX e início do século XXI. Em seguida, pretende-se cercá-lo, de um lado, a partir
da análise da incorporação do ideário gerencialista em políticas públicas
educacionais implementadas nas primeiras décadas dos anos 2000 por governos
estaduais no país, mais especificamente os casos do Ceará e de Minas Gerais e, de
outro, com o exame de sua representação no debate acadêmico brasileiro sobre a
gestão da educação. Este último movimento é realizado a partir de um extenso
levantamento dos principais autores e obras de cursos de formação em gestão
educacional e escolar no país. Com isso, foi possível identificar o núcleo duro da
bibliografia do campo da gestão da educação, tornando visível que prevalecem duas
vertentes distintas, com pouco diálogo entre si. Em seu conjunto, a tese sustenta a
hipótese de que a reforma da educação no Brasil tem se beneficiado pouco de um
debate público que mobilize uma atenção mais responsiva da academia e da
sociologia, em particular. E de que essa lacuna, de algum modo, compromete nossa
capacidade de colocar no centro do debate os desafios concretos da escola pública,
que certamente vão muito além do que a imaginação gerencialista e sua crítica têm
sido capazes de contemplar.
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