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Título: FUNK OSTENTAÇÃO E OS ANOS LULA E DILMA: CULTURA BRASILEIRA, POLÍTICAS DESENVOLVIMENTISTAS E SUBJETIVIDADE NEOLIBERAL
Autor: RAFAEL GIURUMAGLIA ZINCONE BRAGA
Colaborador(es): CLAUDIA DA SILVA PEREIRA - Orientador
LEONARDO GABRIEL DE MARCHI - Coorientador
Catalogação: 11/MAI/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62496&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62496&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62496
Resumo:
O objetivo desta tese é contribuir para o debate da relação entre contexto socioeconômico e artes a partir da análise do fenômeno do funk ostentação. Surgido ao longo dos anos de crescimento econômico dos governos do Partido dos Trabalhadores, o funk ostentação foi entendido como uma representação do que se rotulou, à época, de nova classe média, um fenômeno socioeconômico que foi associado ao êxito das políticas econômicas e sociais do PT. À medida que ganhavam destaque na indústria da música, uma parte expressiva dos artistas do funk ostentação passou a defender um discurso explicitamente neoliberal, ressaltando a meritocracia e o empreendedorismo como fatores determinantes de seu êxito (individual), ignorando o papel das políticas para a formação do próprio subgênero. No campo da música, foi dada maior atenção à economia do funk e às inovações de um modelo de negócio engendrado pela produtora Kondzilla destacando a centralidade do audiovisual e das redes sociais digitais, notadamente o YouTube. A tese se detém justamente sobre essa aparente contradição entre os contextos socioeconômico e cultural realizando uma análise interpretativa de conteúdo de entrevistas de alguns personagens mais destacados dentro do subgênero musical postadas na plataforma YouTube entre 2011 e 2015. Ainda que as políticas neoliberais de consumo não produzam necessariamente impactos políticos lineares, totalizantes e homogêneos, verificou-se nas falas dos MCs a recorrência de um discurso marcado pelo individualismo e pela cultura motivacional, aparentemente antitéticos a um contexto econômico de maior socialização do poder de compra via políticas públicas de Estado.
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