Título: | LIDERANÇA E ORGANIZAÇÕES DE MOVIMENTOS SOCIAIS: UMA ANÁLISE ETNOMETODOLÓGICA DE UMA ORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL BRASILEIRO | ||||||||||||
Autor: |
TARSILA SANTOS RIBEIRO |
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Colaborador(es): |
FLAVIA DE SOUZA COSTA NEVES CAVAZOTTE - Orientador |
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Catalogação: | 29/NOV/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61424&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61424&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61424 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta pesquisa discutiu a produção de liderança, nas práticas relacionais de
uma organização do movimento estudantil brasileiro, na qual foi realizada uma
etnometodologia situada em múltiplas localidades onde a organização atua. Desde
o retorno do movimento de pós-graduação à cena pública brasileira, em 2019, nas
manifestações que ficaram conhecidas como tsunami da educação, contra os cortes
orçamentários das universidades federais, o sistema nacional de pós-graduação
brasileiro enfrenta o contingenciamento constante de recursos e cortes orçamentários
de programas e projetos, que incidem direta e imediatamente sobre a realidade de
seus atores. Nesse contexto, organizações representativas de pós-graduação
protagonizam um papel importante na produção de práticas de organização, que
oferecem às ações de seus participantes um tipo de direcionalidade favorável ao
atendimento de suas demandas: liderança. No entanto, pensar a liderança para além
das organizações clássicas comuns aos setores privados da sociedade civil
empresarial, de modo a conceber suas práticas em estruturas organizacionais
informais e descentralizadas, onde a figura de líderes heroicos e individuais
desvanece, ainda é um desafio para o campo de pesquisa do fenômeno. Também é
desafiador pensar as práticas de liderança fora do pressuposto de alcance de
objetivos instrumentais definidos para o bom funcionamento das organizações.
Esses desafios, entretanto, não apontam para inexistência da liderança, mas para
existência de práticas não empresariais/gerenciais de organização relacionadas ao
fenômeno ainda pouco compreendidas em organizações de resistência e luta social.
A análise etnometodológica destaca duas práticas de liderança produzidas nas
interações entre os participantes da organização estudada.
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