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Título: A LITERATURA E O QUE NÃO TEM NOME: ENSAIOS SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE FICÇÃO, POLÍTICA E METAFÍSICA
Autor: LUIZ GUILHERME V DIAS DA FONSECA
Colaborador(es): FREDERICO OLIVEIRA COELHO - Orientador
Catalogação: 05/JUL/2022 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59873&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59873&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59873
Resumo:
Parece haver uma propensão humana à ficção. Uma propensão não apenas a ficcionalizar, mas também a submergir em ficções as mais variadas. Metamórfica como os mitos e próxima ao rumor que criou as cosmogonias mais antigas, a ficção é a raiz do erro mas também o começo de toda produção de pensamento. Wolfgang Iser compreende essa propensão ao outramento como um pressuposto antropológico básico. Em seus trabalhos teóricos, Ricardo Piglia entende a ficção como via prioritária para se pensar a política. Partindo do encontro dessas concepções, esta tese apresenta uma investigação acerca das múltiplas relações entre ficção, política e metafísica, privilegiando a literatura e seu embate com o desconhecido. Em uma escrita que alia especulação teórica e investigação fabuladora, a análise dessas relações tem como percurso as concepções históricas acerca do conceito de ficção; a literatura que é atravessada pelo excesso (como as divindades, a violência, o erotismo, o horror cósmico e demais experiências desestabilizadoras); a possível obsolescência do realismo burguês frente ao Antropoceno; as contribuições que a chamada virada ontológica pode trazer não somente para o conceito de ficção, mas também para a compreensão da experiência literária como um todo; e, por fim, as forças fictícias (termo que Piglia retira de Paul Valéry) que atravessam o socius, conduzindo ou não à servidão. Os ensaios que compõem esta tese são animados por uma vontade fúngica, trançando alianças demoníacas entre diferentes pensadores e oxidando as barreiras que mantinham separadas e estanques a ficção, a política e a metafísica.
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