Título: | CORPOS QUE SOFREM, CORPOS QUE LUTAM: MÃES E FAMILIARES DE VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA LETAL DE ESTADO NO RIO DE JANEIRO, VULNERABILIDADE E LUTO PÚBLICO | ||||||||||||
Autor: |
NINA ALVES DE ALENCAR ZUR |
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Colaborador(es): |
BETHANIA DE ALBUQUERQUE ASSY - Orientador |
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Catalogação: | 05/MAI/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=58845&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=58845&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58845 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente dissertação analisa movimentos de mães e familiares de vítimas de
violência letal de Estado no Rio de Janeiro em sua interação com o Estado autor
da violação. A partir de uma abordagem teórica que mobiliza pesquisadoras de
antropologia urbana, segurança pública e sociologia que estudam especificamente
violência de gênero e movimentos de mães vítimas de violência de Estado, como
Adriana Vianna e Juliana Farias, e articulando-as com as teorias de Judith Butler e
Donna Haraway sobre processos de corporificação, o trabalho se apoia nos
depoimentos de mães e familiares, colhidos de entrevistas e grupos focais. A
dissertação propõe, então, a luta desses movimentos por Memória, Verdade,
Justiça e Reparação como uma esfera de produção de redes de solidariedade que,
coletivamente, ao se exporem publicamente, reivindicam a esfera de aparecimento
e a condição de enlutável para os seus filhos e parentes executados, produzindo a
afirmação de que suas vidas são dignas de reconhecimento e proteção. A pesquisa
defende a ambivalência da relação das mães e familiares com o Estado, que pode
ser, a um só tempo, ambiente de violência e suporte, e, ao mesmo tempo, busca o
entendimento de que esses movimentos, em suas demandas específicas e
generificadas ao Estado, ainda que mobilizem normas e representações que são
estruturalmente seletivas, reconfiguram esse espaço de representação. O trabalho
conclui, então, que esses movimentos realizam disputas e deslocamentos
importantes na arena do Estado, que não é uma arena homogênea e, sim, uma
arena formada performativamente e passível a reformulações críticas.
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