Título: | VIGILÂNCIA POPULAR EM SAÚDE: UMA PRÁTICA ESPACIAL PARA EMANCIPAÇÃO HUMANA | ||||||||||||
Autor: |
FELIPE BAGATOLI SILVEIRA ARJONA |
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Colaborador(es): |
REGINA CELIA DE MATTOS - Orientador |
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Catalogação: | 27/JAN/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=57190&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=57190&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57190 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente tese nasce de uma contestação às concepções hegemônicas na ciência e no senso comum sobre o pensar a saúde humana, problematizando a sua influência nas práticas de saúde pública e na organização popular para proteção da vida, apontando para uma alternativa à Vigilância em Saúde como uma ação da biopolítica do Estado para controle e padronização de corpos: a Vigilância Popular em Saúde, uma prática espacial para emancipação humana, um devir no qual grupos subalternos apropriam-se de mecanismos de biopoder para soberania sobre seus corpos. A orientação metodológica está pautada no materialismo histórico-dialético na compreensão do real em movimento e seu desenvolvimento teórico-crítico indicando que: a) A Vigilância em Saúde é um instrumento de biopoder para manutenção da hegemonia social e tem seu escopo de atuação limitada, impossibilitando a solução para crises sanitárias e sociais que precarizam vidas humanas de forma desigual. b) As experiências analisadas são estratégias contra-hegemônica através de práticas espaciais de atores sociais em distintas realidades brasileiras, que associaram conhecimentos científicos com os diversos saberes populares na construção de ações para enfrentamento aos processos de adoecimento humano. c) Uma trajetória teórica e prática foi construída através da relação sociedade e natureza, na historicidade da condição física do corpo e na determinação socioespacial da saúde, para então vislumbrar a realização de práticas espaciais emancipatórias da Vigilância Popular em Saúde. Esta tese é uma análise sobre uma alternativa ao Estado moderno, é uma reflexão sobre as práticas espaciais para emancipação humana, uma contribuição ao debate teórico e a ação de grupos subalternos na busca pela transição para uma sociedade pautada na justiça social.
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