Título: | FRAGMENTOS DE UM HOMEM DE BARRO: O GOLEM E O PODER DE CRIAÇÃO DA PALAVRA | ||||||||||||
Autor: |
IVES ROSENFELD |
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Colaborador(es): |
MARILIA ROTHIER CARDOSO - Orientador |
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Catalogação: | 30/AGO/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54441&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54441&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54441 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Personagem mítico-judaico, o golem é um ser antropomorfo construído a
partir de material inanimado e trazido à vida por meio de procedimentos mágicos.
Em sua forma mais consolidada, ele é um homem de barro com uma inscrição em
hebraico na testa. São muitas as suas facetas nas diferentes leituras que lhe
atribuíram ao longo dos séculos. Em todas as variações, no entanto, é sempre uma
palavra mágica, escrita ou soprada, que concede vida ao golem. Esta dissertação
revisita e reconta o mito, com maior interesse pela palavra que desperta o homem de barro. O trabalho propõe que o papel central da palavra na narrativa do golem faz ressoar a importância da palavra na tradição judaica. Partindo do pressuposto de que a tradição judaica é sedimentada pela transmissão intergeracional de palavras, este trabalho, buscando inserir-se nesse contexto, suplementa-se com um
reconto da lenda do golem para crianças. Pensar o poder de criação da palavra nos
impele a estabelecer paralelos com a invenção literária. As amostras de escrita poética inseridas e mencionadas no texto tanto exemplificam a questão quanto expõem sua complexidade. O trabalho lança um olhar para o mito do golem como metáfora para a escrita e percebe no próprio autor da dissertação um fazedor de golem. É nesse sentido que o texto se deixa contaminar por uma ideia de golem múltiplo e amorfo. O resultado é uma escrita constelar, composta a partir de fragmentos situados no limite entre a teoria, a prosa literária e a fabulação autobiográfica. Embora produza tensionamentos entre os fragmentos, este trabalho esforça-se por não os interpretar.
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