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Título: DA NARRATIVA DE FUNDAÇÃO À FUNDAÇÃO DA NARRATIVA: LEITURA HISTÓRICO-FICCIONAL SOBRE A ORIGEM DE UMA CIDADE COLONIAL COM NOME INDÍGENA
Autor: LUIZ HENRIQUE DE NADAL
Colaborador(es): MARILIA ROTHIER CARDOSO - Orientador
Catalogação: 27/JUL/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=53924&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=53924&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53924
Resumo:
Esta pesquisa parte de um vestígio histórico: Caibi, palavra indígena com o qual foi batizada uma cidade de colonização italiana do extremo Oeste catarinense, região Sul do Brasil. Fundada a partir de uma colônia de descendentes de imigrantes europeus, na década de 1920, a história de fundação da cidade é contada no livro Caibi: Histórias e Memórias (2012) pelo ponto de vista dos chamados pioneiros, colonos ou pessoas de origem. Este último, modo pelo qual a população nativa de caboclos se referia aos novos ocupantes de suas terras. Interessado no lapso entre a narrativa oficial de fundação e os testemunhos do grupo que vivia anteriormente na região, descendente de indígenas, este trabalho faz um cruzamento entre as duas versões da história. Inicialmente, através de uma abordagem histórico-crítica sobre a narrativa local de fundação em que são utilizados estudos de revisão historiográfica, materiais de arquivos e entrevistas realizadas com os caboclos que vivem até hoje na cidade. Feita a releitura em torno da narrativa fundacional, outra parte do trabalho consiste na proposta de fundação de uma nova narrativa: um texto ficcional, no formato romance poético, que utiliza o material reunido para forjar uma nova origem para a cidade. A qual inclui caboclos e indígenas como personagens ao lado dos já conhecidos colonos. Além do caboclamento historiográfico realizado a partir do conceito de caboclo de Luiz Antônio Simas, estão presentes nesta discussão as noções de arquivo (Jacques Derrida e Michel Foucault), roteiro e performance (Diana Taylor), história e narrativa (Walter Benjamin).
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