Título: | POLÍTICAS DO TEMPO: LIMIARES DO MODERNO E DO CONTEMPORÂNEO NA LITERATURA BRASILEIRA | ||||||||||||
Autor: |
MIGUEL BEZZI CONDE |
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Colaborador(es): |
ROSANA KOHL BINES - Orientador |
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Catalogação: | 05/MAI/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52564&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52564&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52564 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Os ensaios reunidos nesta tese se voltam sobre diferentes ficções, poemas e ensaios críticos brasileiros com a intenção de examinar suas respectivas políticas do tempo. Como ponto de partida, esses textos compartilham a ideia de que modernismo, pós-modernismo, contemporâneo e termos afins são empregados no debate crítico brasileiro de maneira a designar não apenas períodos distintos no
tempo, mas também modos distintos de estar no tempo. A discussão de alguns momentos decisivos do debate pós no Brasil procura demonstrar esse pressuposto, examinando textos de Haroldo de Campos, Silviano Santiago e Idelber Avelar, entre outros. Por outro lado, a leitura de textos de Murilo Rubião,
Renato Pompeu e Ferreira Gullar permite tensionar os contrastes propostos por esses críticos, dando a ver temporalidades que não se enquadram bem nas categorias por eles formuladas. A atenção aos diferentes modos de figuração, organização e escansão do tempo nos textos estudados ressalta o potencial de
invenção de outras historicidades por meio da criação literária. Política, nesse sentido, é a possibilidade de entrever ou experimentar no tempo literário outras possibilidades para o tempo histórico em que ele ou seu leitor se inscrevem. Concentrando-se em textos publicados entre os 1940 e os 1970 no Brasil, os
ensaios buscam fugir às demarcações mais usuais do moderno, pós-moderno ou contemporâneo no debate crítico brasileiro. Em vez de circunscrever um período pré, pós ou de transição entre dois momentos, a tese propõe a constituição de um limiar, que borra os contornos dessas fronteiras historiográficas.
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