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Título: VIOLÊNCIA NA CIDADE PÓS-­COLONIAL: IMAGINAÇÕES, MATERIALIDADES E EXPERIÊNCIAS DA VIOLÊNCIA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Autor: ANA CLARA TELLES CAVALCANTE DE SOUZA
Colaborador(es): MONICA HERZ - Orientador
JAMES MATTHEW DAVIES - Coorientador
Catalogação: 22/JUN/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48718&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48718&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48718
Resumo:
Esta tese apresenta uma leitura decolonial das formas através das quais a violência atravessa imaginações, materialidades e experiências na e sobre a cidade do Rio de Janeiro. Argumenta-se que é a violência produtora e reprodutora das representações, das formas de gestão urbana e das vivências cotidianas que coexistem e se cruzam no Rio de Janeiro, como cidade que busca se construir como pós-colonial. Para tal, discute-se a relação entre violência e a cidade a partir de quatro pontos de contato. Em primeiro lugar, a tese apresenta o conceito de cidade-violência, a partir da qual é construída uma interpretação sobre a relação entre a formação material e imaterial da cidade do Rio de Janeiro e as dinâmicas violentas de racialização do espaço urbano no contexto histórico-político de uma forjada pós-colonização. Em seguida, trabalha-se com a ideia da cidade sensível, em que se discute em que medida determinados processos de racialização do espaço urbano, em suas muitas formas e manifestações, forjaram regimes estético-urbanos que distribuem lugares e espaços para a existência e circulação de corpos, percepções, sensações, objetos e sujeitos na cidade. Na terceira parte da tese, analisam-se as interpretações da violência que circulam, produzem e informam a gestão do espaço urbano na cidade do Rio de Janeiro, a partir de um mapeamento crítico do campo de saberes e práticas que constroem entendimentos e imaginários correntes sobre violência na cidade. Em todos esses casos, serão abordadas as formas através das quais essas interpretações produzem limites, apagamentos e silêncios sobre a relação entre raça, racismo, colonialidade e violência na cidade do Rio de Janeiro. No capítulo seguinte, a tese se debruça sobre as imaginações, materialidades e experiências da guerra na cidade, discutindo como o conceito de militarização atravessa representações e vivências da cidade pós-colonial, e quais são os contra-saberes a partir dos quais é possível vislumbrar intelectualidades e contra-estéticas insurgentes, capazes de apontar novos sentidos e interpretações para as relações entre a violência e as configurações da colonialidade no espaço urbano. Pretende-se, com esta tese, oferecer uma contribuição teórica original ao campo de estudos das Relações Internacionais que se debruça sobre as dinâmicas de violência no âmbito das cidades em contextos de pós-colonização, evidenciando a necessidade de articular novas possibilidades epistêmicas radicais e decoloniais para estudar a relação entre violência, cidade e (pós-)colonialidade.
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