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Título: ECOTEOLOGIA E TECNOCRACIA: A RESSIGNIFICAÇÃO DO KÉRIGMA CRISTÃO À LUZ DO DIÁLOGO COM HANS JONAS
Autor: JESUS MANUEL ANTONIO MONROY LOPEZ
Colaborador(es): LUCIA PEDROSA DE PADUA - Orientador
Catalogação: 05/JUN/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48476&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48476&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48476
Resumo:
A tese que se apresenta com o título Ecologia e tecnocracia: a ressignificação do kérigma cristão à luz do diálogo com Hans Jonas é, sobretudo, um trabalho de teologia pastoral que se inspirou na Encíclica Laudato Si do Papa Francisco, que lança uma grave preocupação cósmica e humana. Humana-cósmica porque coloca o grave problema ecológico que a humanidade enfrenta diante das catástrofes naturais e talvez diante de um fim do planeta. Pastoral porque se a Igreja prega novos céus e nova terra, então, fica impossível este anúncio diante do possível fracasso do cosmos destruído pelo sistema econômico, sustentado por uma filosofia que pretende tirar do depósito ilimitado da natureza toda sua riqueza. Como pregar um final feliz em que Deus seja tudo em todo, diante da iminencia da catástrofe final? Esta pergunta decisiva foi colocada em outra perspectiva por Hans Jonas, quem procurou oferecer uma resposta ética e teológica a partir da responsabilidade e da teopatia. A obra de Hans Jonas, que, aliás, contesta a gnose, atravessará esta tese para permitir concluir que uma escatologia cristã sem uma responsabilidade que salve o cosmos, assumindo a dor de Deus é impossível, mesmo dentro de uma visão cristã a partir de Cristo morto na cruz e ressuscitado. Essa responsabilidade é um chamado que toca à humanidade toda, a todas as religiões e aos sistemas econômicos. Isso vai permitir um diálogo frutuoso com o pensamento, com as teologias e especialmente com os pobres, principais vítimas do problema ecológico. Esse diálogo deve levar a uma mística que contemple, na alteridade, o problema de maneira antropocósmica. É um novo falar de Deus.
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