Título: | SOBRE O IDEAL DE AUTONOMIA: UMA LEITURA PSICANALÍTICA | ||||||||||||
Autor: |
SUELLEN PESSANHA BUCHAUL |
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Colaborador(es): |
MARIA ISABEL DE ANDRADE FORTES - Orientador |
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Catalogação: | 26/MAI/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48299&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48299&idi=2 [fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48299&idi=3 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48299 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese propõe investigar o discurso de ideal de autonomia que se faz
presente na sociedade ocidental contemporânea de maneira significativa. Por um
lado, ele atravessa instituições – como a escola – sob a forma de um imperativo, de
uma exigência à autonomia. Por outro, se apresenta nos discursos individuais como
um apelo à autonomia, como um modo subjetivo para livrar o sujeito de seu
sofrimento. Partimos da hipótese de que o imperativo à autonomia não apenas se
traduz como uma exigência, mas também como uma urgência em nossa época. Para
compreender como isso ocorre, procuramos fazer uma genealogia histórica e
antropológica sobre a figura da autonomia a fim de compreender a construção desse
ideal como discurso imperativo no cenário social contemporâneo. Em seguida,
percorremos as teorias de J. Lacan e D. W. Winnicott, especificamente as
problematizações que trazem à noção de autonomia. O primeiro analisa a
autonomia como uma ideia delirante, da ordem do impossível para o sujeito barrado; o segundo faz uma crítica à imposição de o sujeito ser autônomo, mas considera
que a autonomia, quando desdobrada de forma espontânea pelo self, é um aspecto
essencial no processo de amadurecimento emocional, sendo inclusive necessária à
saúde do sujeito. Por fim, são apresentadas vinhetas retiradas de nossa experiência
na clínica e em instituições escolares e, com base nelas, sustentamos a tese de que
a autonomia pode ser uma resposta encontrada pelo sujeito para lidar com a
precarização dos laços familiares e sociais; em outras palavras, a autonomia tornase urgente na medida em que ele não tem com quem contar.
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