Título: | FULGURAÇÕES DO INDOMÁVEL: LITERATURA E LOUCURA EM ALEJANDRA PIZARNIK E MAURA LOPES CANÇADO | ||||||||||||
Autor: |
MAIRA FERNANDES RIBAS DE MELO E SILVA |
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Colaborador(es): |
ANA PAULA VEIGA KIFFER - Orientador |
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Catalogação: | 24/ABR/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47650&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47650&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47650 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A tese busca reunir um corpus de reflexão sobre a experiência da escrita pensada por escritoras mulheres. A escolha das autoras se estabeleceu através do nosso interesse em pensar a relação entre as experiências do escrever e a da loucura para mulheres que escrevem. Escritoras como Alfonsina Storni e Marguerite Duras figuram na base reflexiva da questão que aqui buscará se desenvolver a partir dos seguintes eixos: (a) no esforço de uma releitura crítica de Silvia Federici que pense sobre a opressão que o estabelecimento do capitalismo exerceu sobre as mulheres, unindo a opressão socioeconômica à opressão subjetiva e corporal (técnicas de reprodução e direito à sexualidade e ao uso do próprio corpo); e seus efeitos sobre a experiência da escrita, sua impossibilidade, estrangulamento e loucura; (b) uma releitura da psicanálise pelo feminismo contemporâneo, onde se buscará pensar como o constructo loucura feminina está relacionado diretamente à necessidade dessa exclusão; (c) como elaborações teóricas da crítica literária feminista pensam as especificidades da escrita de mulheres, tanto pelo viés das condições materiais da escrita quanto pelo próprio fazer literário, que convoca um corpo que escreve / um corpo-de-mulher que
escreve. A partir dessa empreitada, busca-se elaborar a leitura de algumas obras da argentina Alejandra Pizarnik e da brasileira Maura Lopes Cançado, em suas fulgurações de indomabilidade da língua/corpo, na força que faz escapar a normatividade da escrita, seu território da Lei, em direção (ou em devir) a uma
performatividade da língua indomável: trata-se não de escrever sobre a loucura mas sim de fazer enlouquecer a Letra.
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