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Estatística
Título: PROFESSORES QUE FAZEM MESTRADO E PERMANECEM NO MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: MOTIVAÇÕES E OBJETIVOS
Autor: LORENA FORTI
Colaborador(es): RALPH INGS BANNELL - Orientador
INEZ TEREZINHA STAMPA - Coorientador
Catalogação: 16/ABR/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47495&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47495&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47495
Resumo:
A crise do capitalismo na década de 1970 ensejou, ante a necessidade de se investir menos e reaver os lucros, uma nova estratégia de exploração do trabalho, chamada de flexibilização. Para dar conta do novo formato produtivo, a pauta da flexibilização adentrou a legislação trabalhista e a normatividade no setor educacional, marcando sobremaneira o ideário prevalente na contemporaneidade. Tanto as leis de contratação do trabalhador, como o modo de formá-lo para o trabalho foram flexibilizados. E esse novo cenário produtivo acabou por configurar um novo arranjo social, a Sociedade do Conhecimento, cuja tônica é a importância de se preparar para um mercado de trabalho em que o conhecimento, a informação e a tecnologia têm primazia, com uma formação, ao mesmo tempo, baseada em competências. Sob o novo ideário, é aprovada, no Brasil, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (número 9.396/96), que passa a requerer a formação docente de Nível Superior para a atuação na Educação Básica. Sendo que a formação de professores para a Educação Básica segue de maneira fragmentada, tanto entre áreas disciplinares, como entre níveis de ensino, não contando o país, nas instituições de Ensino Superior, com uma faculdade ou instituto próprio, formador desses profissionais, com uma base comum formativa. Tais condições ensejam uma disputa acerca da definição sobre onde, quando e como deve ser realizada a formação dos professores da Educação Básica, e, sobretudo, a quem compete essa tarefa. Nesse campo de disputa, observa-se que o número de docentes com mestrado na Educação Básica tem crescido significativamente nos últimos anos. A pesquisa, então, buscou — à luz das contribuições do materialismo histórico dialético — entender por que professores desta etapa de ensino procuram o mestrado acadêmico em Educação e por que, após a conclusão do curso, permanecem trabalhando na Educação Básica. O trabalho contou com a análise de mais de 500 currículos (da Plataforma Lattes) de egressos do mestrado de três programas de pós-graduação em Educação (PPGE/PUC-Rio, ProPEd/Uerj e PPGE/UFRJ), e valeu-se de 12 entrevistas com egressos dos três PPGE que permaneceram na Educação Básica após a conclusão do curso. A hipótese que foi levantada e se sustentou após a análise dos dados obtidos foi que cada vez mais professores da Educação Básica estão procurando o mestrado como uma alternativa de formação continuada, com vistas a preencher lacunas deixadas por uma formação inicial insuficiente, assim como para aumentar a própria empregabilidade e poder gozar de melhores condições de trabalho, também no âmbito da própria Educação Básica (campo maior de emprego que a Educação Superior), e não somente, para a atuação no Nível Superior.
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