Título: | ESTUDO EXPERIMENTAL DOS MECANISMOS DE INTERAÇÃO SOLO-GEOGRELHA | |||||||
Autor: |
ANA CRISTINA CASTRO FONTENLA SIEIRA |
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Colaborador(es): |
ALBERTO DE SAMPAIO FERRAZ JARDIM SAYAO - Orientador |
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Catalogação: | 11/DEZ/2003 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: |
TESE
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Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=4295&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=4295&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4295 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O estudo dos mecanismos de interação solo-geogrelha foi
abordado a partir de um programa detalhado de ensaios de
laboratório, executados em equipamentos de grandes
dimensões, no Laboratório de Geotecnia do CEDEX (Madri). O
programa experimental foi elaborado visando a reprodução dos
diferentes mecanismos de interação desenvolvidos na
interface solo-geogrelha, em maciços reforçados. Foram
utilizados 3 tipos distintos de geogrelhas e 2 tipos de
solo em ensaios de arrancamento, cisalhamento direto e
triaxiais. Os ensaios de arrancamento objetivaram a
investigação detalhada dos efeitos da tensão confinante,
tipo de solo, densidade relativa, geometria da malha e
presença de elementos danificados no comportamento de
geogrelhas. Os resultados mostram que a densidade relativa
exerce uma influência semelhante à tensão confinante na
resistência da interface solo-geogrelha. A magnitude da
resistência ao arrancamento pode ser desmembrada em três
parcelas, que correspondem à mobilização do atrito, da
adesão e da resistência passiva dos elementos transversais.
Dependendo do tipo de geogrelha, observase a predominância
de uma das parcelas. Com os ensaios de cisalhamento direto,
foram obtidos os parâmetros de resistência da interface e a
variação da resistência ao cisalhamento com a inclinação da
geogrelha. Observou-se que existe uma inclinação ótima da
geogrelha, próxima a q=60o, correspondente a um valor
máximo de resistência. Os resultados sugerem que, em
maciços reforçados, a geogrelha deve ser posicionada na
direção horizontal. Análises experimental e numérica da
configuração deformada da geogrelha na caixa de
cisalhamento permitiram definir que a zona central, onde
ocorre o cisalhamento, corresponde a aproximadamente 40% da
altura da caixa. Os ensaios triaxiais em corpos de prova
permitiram o estudo da influência do número de camadas de
geogrelha na resistência e deformabilidade do material
reforçado. Observou-se que a introdução do reforço exerce
uma influência similar a um aumento da tensão confinante.
Finalmente, os ensaios de tração não confinada,
arrancamento e cisalhamento direto possibilitaram uma
investigação da influência do dano mecânico na interação
solo-geogrelha. O dano natural, provocado por simulações de
procedimentos de compactação, mostrou-se mais acentuado
quando se utilizam solos de granulometria grosseira e
métodos de compactação agressivos. Em solicitações de
cisalhamento direto, os resultados sugerem que, em
situações com superfície de ruptura perpendicular à
geogrelha, a ocorrência de danos não compromete a
integridade do maciço reforçado. Este tipo de situação
ocorre usualmente nas camadas superiores dos maciços
reforçados.
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