Título: | ERA ELE, E ERA EU: ATRAVESSAMENTOS ENTRE GÊNERO E HORIZONTALIDADE EM NARRATIVAS DE OCUPAÇÃO ESTUDANTIL SECUNDARISTA | ||||||||||||
Autor: |
DEBORA MURAMOTO ALVES DE CASTILHO |
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Colaborador(es): |
LILIANA CABRAL BASTOS - Orientador |
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Catalogação: | 17/JAN/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36161&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36161&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36161 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
As ocupações de escolas estaduais de 2016 no Rio de Janeiro acenderam uma fagulha de resistência entre secundaristas. Partindo desse contexto, esta pesquisa se propõe a analisar, sob uma ótica local, como a horizontalidade, parâmetro central nas propostas dos movimentos de ocupação, se apresenta nas falas sobre o movimento dos jovens ocupantes. Examinaremos como sentidos e identidades se constroem em narrativas sobre a ocupação, focalizando como gênero e poder orientam tais construções. Adota-se a entrevista de pesquisa semiestruturada para a geração de dados e, para a análise, a perspectiva Sociointeracional e a Análise da Narrativa, situadas no paradigma qualitativo e interpretativista da pesquisa. A análise foca nas narrativas coconstruídas nas entrevistas, pois as compreende como um espaço de criação e negociação dos significados que transitam no âmbito macrossocial. Os resultados apontam para estratégias narrativas que procuram justificar discursivamente as interferências na horizontalidade, responsabilizando as circunstâncias por atitudes assimétricas dos participantes. Nota-se que o caráter generificado do discurso, relacionado com cenários onde o binarismo das categorias homem e mulher prevalece, ainda sustenta um lugar socialmente marcado. Em contrapartida, percebe-se que o letramento social da ocupação, que trouxe a horizontalidade como possibilidade normativa, gerou questionamentos que promoveram posturas agentivas, contrárias à lógica tradicional patriarcal. Por fim, esta dissertação levanta um debate crítico e multidisciplinar, que convida à reflexão sobre as possibilidades práticas de, no espaço escolar, se desconstruir paradigmas de gênero muitas vezes problemáticos e potencialmente limitantes para a realização subjetiva do eu.
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