Título: | DESEJO DE ESCRITA E SUAS DIMENSÕES | ||||||||||||
Autor: |
SINDIA CRISTINA MARTINS DOS SANTOS |
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Colaborador(es): |
DANIELA GIANNA CLAUDIA BECCACCIA VERSIANI - Orientador |
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Catalogação: | 31/MAI/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30168&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30168&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30168 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A dissertação apresentada é o primeiro movimento de uma pesquisa-intervenção que se empenha em cartografar o processo de escrita, aproximando a escrita do gesto. Nomeamos de pesquisa-intervenção porque esse movimento pressupõe um mergulho na experiência e afirma a inseparabilidade entre conhecer e fazer, entre pesquisar e intervir. Essa cartografia, transformada em dissertação, parte do seguinte problema: que desejo leva o escritor à árdua tarefa de rachar as palavras-muro? Palavras-muro são ao mesmo tempo abertura e os fracassos dessa abertura, afirmam, na sua construção, que, de nada adianta bater-lhes com força, é necessário outro corpo, talvez o corpo de um sujeito dissolvido, para mina-las e lima-las, com extrema paciência. Que corpo seria esse? As pistas estão na relação do corpo com a grafia: uma dança sobre a terra, um desenho na parede, uma marca no corpo. A escrita e a experiência, o afeto e o corpo. A noção de reportagem aqui nos foi muito útil, porque ela fez a ponte entre corpo, experiência, grafia. É impregnada dela que chegamos à construção da noção de trans-reportagem, processo de escrita em que a figura do autor está diluída, num parto construído a partir de tantos nascimentos simultâneos que não há mais sentido em falar de paternidade (e consequentemente de autoria, propriedade, etc). A autoria dá lugar a um agenciamento criativo, produtor de realidades infinitas e incessantes. O real se coloca aqui como criação. Esse primeiro movimento se preocupou em trabalhar com alguns dispositivos teóricos que auxiliassem a construir o conceito de trans-reportagem, necessário para pensar uma escrita situada na fronteira entre a literatura e o jornalismo.
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