Título: | DAS FRONTEIRAS DO INTERNACIONAL ÀS CIDADES (IN)VISÍVEIS: CRIANÇAS E O ESPAÇO-TEMPO URBANO EM MACHUCA E PIXOTE | ||||||||||||
Autor: |
CIRO DE CARVALHO BECKER LEITE |
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Colaborador(es): |
JOAO FRANKLIN ABELARDO PONTES NOGUEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 08/MAI/2017 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=29869&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=29869&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.29869 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A partir de uma desestabilização de entendimentos comuns sobre o que chamamos de internacional, esta dissertação se propõe a interrogar as distinções entre os espaços da política internacional e os espaços vividos pelas pessoas, tendo como foco específico as vidas das crianças nos espaços urbanos. Para tanto, optou-se por uma estratégia de pensar com o cinema, procurando efetuar deslocamentos simultâneos e delineando caminhos que nos aproximam e nos afastam da possibilidade de entrever na criança este Outro, que nas narrativas da modernidade está sempre inevitavelmente destinado a ser domesticado, trazido para dentro, ou então, eliminado. Ao seguir as trajetórias de personagens-crianças enquanto sujeitos estéticos, nos filmes Machuca (Andrés Wood, 2004) e Pixote: a lei do mais fraco (Hector Babenco, 1980), é possível desafiar representações do espaço que naturalizam ordenamentos hierarquizantes, e ao mesmo tempo, revelar múltiplas espacialidades, temporalidades e subjetividades em disputa. As análises propostas enfatizam aspectos de contingência, e se desdobram à luz de uma discussão sobre concepções de espaço internacional e urbano mediante uma breve intervenção da obra As cidades invisíveis, de Ítalo Calvino, que nos provoca a pensar sobre as relações entre visibilidade e invisibilidade na produção do espaço urbano, de suas materialidades e representações. Neste sentido, a questão urbana é abordada em termos de suas dinâmicas de visibilidade e invisibilidade, que não se referem apenas à fragmentação socioespacial expressa nos ambientes construídos, mas também às próprias disputas pela produção de sentidos que interferem nas materialidades urbanas.
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