Título: | NATUREZA, MIXOFOBIAS E CONTENÇÃO TERRITORIAL: A ESTRATÉGIA NIMBY CARIOCA DO ALTO JARDIM BOTÂNICO | |||||||
Autor: |
JOSÉ CARLOS ALVIM FLORES JUNIOR |
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Colaborador(es): |
AUGUSTO CESAR PINHEIRO DA SILVA - Orientador |
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Catalogação: | 25/MAI/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26473&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26473&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26473 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A pesquisa Natureza, Mixofobias e Contenção Territorial: a estratégia NIMBY carioca do Alto Jardim Botânico ,tem como objetivo compreender a produção social do espaço do Alto Jardim Botânico a partir das estratégias NIMBY (Not in my back yard) de seus moradores. Para isso são apresentados os diferentes significados assumidos pelo bairro no qual está inserido - o Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro - desde a sua inicial função agrícola no século XVI até o recente processo de glamourização. Tal trajetória é explicada considerando-se as singularidades da natureza presentes na cidade, especialmente a montanha e a floresta, incorporadas à lógica do mercado de imóveis ao longo do seu processo histórico de ocupação, além, dos desafios associados à uma sociedade claramente marcada pela sensação de insegurança derivada do medo e dos diferentes tipos de riscos aos quais é submetida cotidianamente. O trabalho baseia-se em entrevistas semiestruturadas com moradores do bairro e apresenta reflexões sobre o conceito de segregação e sua relação com as noções de mixofobia e oroescapismo. Indo além, debate as formas de apropriação do espaço público que se realizam no recorte aqui escolhido para ser pesquisado e os fundamentos da sociedade biopolítica que produz ali, como um subproduto, o fenômeno da contenção voluntária. Por fim, aponta para a oportunidade existente nos estudos sobre semântica urbana que permitirá melhor compreender, por exemplo, o papel simbólico de certos termos usado entre pesquisadores das ciências ditas espaciais, como o caso do termo Alto, que será peça chave no desenrolar desta pesquisa.
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