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Estatística
Título: ESTIMANDO A NATUREZA DA CORRUPÇÃO POLÍTICA: EVIDÊNCIAS DE UM EXPERIMENTO NO BRASIL
Autor: MURILO RAMOS RODRIGUES DE PAULA
Colaborador(es): CLAUDIO ABRAMOVAY FERRAZ DO AMARAL - Orientador
Catalogação: 24/NOV/2015 Língua(s): INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25501&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=25501&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25501
Resumo:
O objetivo deste artigo é investigar se a corrupção em países em desenvolvimento está relacionada simplesmente a políticos visando à extração de renda ou se reflete um mecanismo mais complexo de retribuição aos financiadores de campanha com recursos públicos. Se os políticos decidem entre se engajar ou não na atividade ilícita de forma racional, deveríamos esperar uma queda na corrupção decorrente do aumento da punição à corrupção ou elevação na probabilidade de auditorias (Becker, 1968). Além disso, se a corrupção for uma forma de retribuição aos financiadores de campanha desses políticos, uma elevação na punição provocaria não somente uma queda na corrupção observada como também uma diminuição na demanda por recursos para projetos mais corruptíveis, como os de infraestrutura (Mauro 1998). Nesse artigo testamos essas explicações usando um experimento realizado no Brasil em 2009. Usando o fato de que alguns municípios foram aleatoriamente escolhidos para terem a probabilidade de serem auditados elevada, analisamos dados públicos dos convênios entre municípios e União. Encontramos uma queda considerável nos recursos solicitados para obras em infraestrutura. Ainda, encontramos efeitos mais pronunciados no caso em que o município foi auditado no passado, evidência de que prefeitos de fato respondem a políticas críveis. Por fim, esse efeito é mais forte se o prefeito foi fortemente financiado por construtoras. Em suma, nossos resultados sugerem que os prefeitos possuem um compromisso de retribuir financiadores de campanha e que respondem a políticas críveis contra a corrupção reduzindo os pedidos de recursos para projetos de infraestrutura.
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