Título: | TERRITÓRIO, LUGAR E RESISTÊNCIA: O CASO DA PEQUENA CENTRAL HIDRELÉTRICA DE SANTA ROSA I (RJ/MG) | ||||||||||||
Autor: |
JULIANA FERREIRA ROMEIRO |
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Colaborador(es): |
REGINA CELIA DE MATTOS - Orientador |
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Catalogação: | 18/DEZ/2014 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=23824&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=23824&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.23824 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Os movimentos sociais não são um campo novo de estudo na Geografia e nas Ciências Sociais, mas atualmente, tem-se revelado uma importante área para a interpretação das mudanças sociais. Comunidades ribeirinhas, indígenas, camponeses, quilombolas e comunidades tradicionais são exemplos de grupos que buscam através de diversas formas de organização a legitimação de seus direitos promovendo assim novas estratégias e práticas de luta. Outro grupo inserido nesse contexto são as populações que se articulam contra a construção de barragens e tentam assegurar seus modos de vida. Esses movimentos se colocam em oposição a políticas de apropriação do território que o interpretam apenas como fontes de recursos e, não em sua multiplicidade de sentidos, tais como seus valores simbólicos e culturais. Nessas disputas territoriais, os movimentos sociais que se estabelecem contra barragens passam a ter no lugar e no território sés pilares, atribuindo-lhes novos significados e os relacionando à produção de identidades individuais e coletivas. Desta forma, o objetivo central do presente trabalho é analisar como se constituiu a organização e mobilização do movimento territorial que atuou contra a construção da Pequena Central Hidrelétrica Santa Rosa I obra prevista para ser instalada no Rio Preto na divisa dos municípios de Belmiro Braga e Rio das Flores, nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro respectivamente. A pesquisa busca analisar em que medida as articulações feitas entre diversos agentes (Associação de Moradores, Organizações Não Governamentais, Comitês de Bacia e Ministério Público) e em diferentes escalas foram importantes para que o projeto da obra não fosse concretizado até o momento. Além do apoio bibliográfico, foram realizadas entrevistas com os agentes envolvidos assim como a análise de documentos elaborados durante o processo de licenciamento da barragem.
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