Título: | FIGURAS DA INVASÃO: REFLEXÕES SOBRE O INCÔMODO CLASSISTA NA CIDADE | ||||||||||||
Autor: |
TOMAS DUQUE ESTRADA ROSATI |
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Colaborador(es): |
RENATO CORDEIRO GOMES - Orientador |
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Catalogação: | 16/OUT/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=22153&idi=1 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=22153&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.22153 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente projeto propõe uma reflexão sobre o incômodo classista na cidade
através de um diálogo entre a Buenos Aires da década de 40 e a São Paulo da década
de 90. A ideia é investigar vínculos entre literatura e experiência urbana a partir da
sugestão de duas ficções que tematizam relações problemáticas com a alteridade:
Casa Tomada (1946), de Julio Cortázar, e O importado vermelho de Noé (1999), de
André SantAnna; ambas entendidas como estetizações do estranhamento entre as
elites e as massas na metrópole latino-americana. Parte-se da hipótese de que cada
conto pode ser lido como lugar teórico para se pensar os paradigmas moderno e pósmoderno.
Tendo como fio condutor a figura da invasão, o diálogo entre eles identifica
nexos de correspondência que permitem enxergá-los como capítulos de uma possível
narrativa da cidade. Dessa forma, as configurações urbanas particulares e os
contextos culturais específicos passam a ser vistos como indissociavelmente
relacionados. Valendo-se de conceitos ligados à tradição marxista, como fetichismo
da mercadoria, materialismo cultural e produção do espaço, o trabalho busca uma
articulação dialética entre regimes de acumulação do capital, práticas de distinção
social e fenômenos de segregação espacial. Por meio desse recorte, é esboçado um
modelo de compreensão das transformações culturais e epistemológicas interessado
nos vínculos entre a experiência da modernidade e a lógica do modo de produção
capitalista.
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