Título: | PRÁTICA EXPLORATÓRIA COMO FILOSOFIA DE VIDA: UM ESTUDO DE CASO | ||||||||||||
Autor: |
VANESSA FLORENTINO MARCONDES DOS REIS |
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Colaborador(es): |
INES KAYON DE MILLER - Orientador |
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Catalogação: | 08/AGO/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21851&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21851&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21851 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Motivada pelos relatos da professora Walewska Braga e de seus alunos nos
encontros do grupo da Prática Exploratória, decidi aprofundar meu entendimento
sobre as ideias centrais da Prática Exploratória (Allwright e Hanks, 2009) e sobre
como a professora consegue usar seus princípios e proposições para nortear sua
vida profissional e pessoal. Para isso, foram realizados dois encontros com a
professora Walewska: primeiro uma entrevista, transcrita e lida por ambas as
participantes, e após uma conversa sobre a entrevista anterior, que também foi
transcrita. Houve também a participação da autora desta dissertação em aulas
ministradas pela professora, com a co-construção de um diário dessas aulas, e
trocas de e-mails entre ambas durante esse período. A microanálise de trechos
selecionados da entrevista e da conversa foi realizada com base (a) no modelo de
tomada de turnos de Sacks, Schegloff e Jefferson (1974), (b) no conceito de
sobreposições cooperativas (Tannen (2010), e (c) da análise da narrativa como
estratégia de envolvimento (Tannen, 1984); e foi complementada com a reflexão
sobre trechos selecionados dos e-mails e do diário. A análise teve como foco o
meu processo de convencimento sobre a viabilidade da Prática Exploratória, que é
uma filosofia de ensino-aprendizagem que busca estimular o pensamento críticoreflexivo,
na medida em que integra o questionamento e o trabalho pedagógico,
através de atividades pedagógicas com potencial exploratório (APPE). Nesse
processo, a Prática Exploratória integra as pessoas nesse trabalho e na criação de
espaços para refletir sobre as relações entre colegas e sobre a relação entre os alunos e o professor. Com isso, espera-se que tornem-se cada vez mais autônomos
e reflexivos, ao mesmo tempo em que continuam se desenvolvendo
linguisticamente, através de comportamentos que incentivem o pensamento crítico, ao mesmo tempo que possibilitam que o professor cumpra o conteúdo
programático estipulado pelo colégio e pelo governo. Através de uma reflexão
analítica sobre as identidades projetadas por Walewska, juntamente com a
dinâmica de tomada de turnos, sobreposições cooperativas, e análise da narrativa
como estratégia de envolvimento, aliados aos Princípios e Proposições da Prática
Exploratória, busquei melhor compreender a sala de aula exploratória de
Walewska Braga, e como essa professora incorporava a Prática Exploratória em
todos os aspectos da sua vida em sala de aula e fora dela. A minha busca por um
melhor entendimento da Prática Exploratória como um modo de viver as
experiências do cotidiano, como uma filosofia de vida, resultou no presente
trabalho, que também se constituiu na realização de uma Atividade Pedagógica de
Potencial Exploratório.
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