Título: | DISCURSOS SOBRE A ARTE URBANA NO RIO DE JANEIRO: A LEGITIMAÇÃO DO GRAFITE NAS RUAS E GALERIAS DE ARTE DA CIDADE | |||||||
Autor: |
ADRIANA MEDEIROS FERREIRA DA SILVA |
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Colaborador(es): |
MIGUEL SERPA PEREIRA - Orientador |
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Catalogação: | 24/JAN/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21038&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21038&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21038 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Este trabalho procura refletir sobre o crescimento e a consolidação do
grafite no Rio de Janeiro. Uma das expressões da cultura hip-hop, o grafite surgiu
nos Estados Unidos, na década de 1970. No início eram apenas assinaturas, que
depois evoluíram para desenhos elaborados. São Paulo foi a primeira cidade
brasileira onde este tipo de escrita urbana se desenvolveu nos anos 1980 e 1990.
Mas no Rio, a atividade de pintar muros chegou mais tarde e somente se firmou
nos anos 2000. O grafite começou a ser feito por grupos da Zona Norte, do
subúrbio e do município de São Gonçalo. Porém, quando jovens da Zona Sul –
alguns estudantes de design – levaram o grafite para os muros da área nobre da
cidade houve uma mudança de conceito: o que era considerado marginal passou a
ser visto como uma arte urbana legítima e moderna. O Rio repetiu um pouco a
experiência ocorrida em Nova York, nos anos 1970, quando jovens artistas do
circuito underground passaram a pintar prédios do SoHo e paredes do metrô. Com
isso, o grafite adquiriu status e chegou às galerias de arte. Hoje, este tipo de
intervenção urbana não só é aceita pela população carioca que antes a rejeitava
como foi totalmente incorporada pelo mercado. Alguns discursos sobre a cultura
que tomou conta das ruas do Rio – como os da imprensa, da publicidade e de
grafiteiros – foram a base para a análise e reflexão deste trabalho.
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