Título: | NOVAS GUERRAS, ESTUDOS PARA A PAZ E ESCOLA DE COPENHAGUE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O RESGATE DA VIOLÊNCIA PELA SEGURANÇA | |||||||
Autor: |
MARCELO MELLO VALENCA |
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Colaborador(es): |
KAI MICHAEL KENKEL - Orientador |
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Catalogação: | 19/NOV/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16533&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16533&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16533 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A tese questiona a marginalização da violência pela literatura dos Estudos
de Segurança, o que promoveu o afastamento do campo da dimensão política. Os
movimentos de alargamento e aprofundamento tornaram a discussão teórica de
Segurança mais rica, mas, ao deixarem de problematizar a violência, levaram à
ruptura da relação produtiva entre teoria e prática que norteava os estudos da
disciplina desde a sua origem. Desta forma, temas complexos como as novas
guerras explicitam a ausência do debate conceitual sobre violência na literatura de
Segurança, ocasionando uma carência explicativa para o entendimento desse
elemento. Esta tese evidencia que nas novas guerras a violência deixa de ser um
meio para se tornar um fim em si mesmo. Ela mostra que os atores envolvidos no
conflito armado optam por perpetuar a violência porque esta proporciona ganhos
que não são possíveis em tempos de paz. Como alternativa para suprimir essa
lacuna explicativa da Segurança, sugere-se que o diálogo da Escola de
Copenhague com os Estudos para a Paz, especialmente do processo de
securitização com a tipologia da violência, devolve o instrumento conceitual - o
próprio conceito de violência - aos Estudos de Segurança e restabelece a relação
produtiva entre teoria e prática. O caso do cerco a Sarajevo é trazido como
ilustração para o problema e a dinâmica que esta tese explicita.
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