Título: | IDENTIFICAR, CARACTERIZAR E SALVAR ESTADOS FRÁGEI: A FRAGILIDADE ESTATAL COMO UMA CONSTRUÇÃO COTIDIANA | |||||||
Autor: |
ISABEL ROCHA DE SIQUEIRA |
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Colaborador(es): |
JOAO FRANKLIN ABELARDO PONTES NOGUEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 05/AGO/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16093&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16093&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16093 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Esta dissertação analisa o tema largamente difundido dos Estados frágeis,
procurando compreender como esta concepção se forma e quais são os efeitos
dessa significação para a dinâmica maior da ajuda internacional. A pesquisa se
volta para indagar sobre o senso comum acerca da chamada fragilidade estatal,
aplicando o que Leander denomina abordagem FIHP, baseada nos conceitos de
campo, habitus e prática de Bourdieu. Tomando como base esta metodologia, e
com o suporte dos trabalhos de Villumsen e Bigo, a proposta desta dissertação é
questionar o caráter dado dos Estados frágeis e entendê-los como uma
construção constante de agentes de toda natureza que se encontram em um mesmo
campo transnacional. Para isso, a análise foca em atividades burocráticas
rotineiras e nas disputas freqüentes entre os agentes do campo, demonstrando que
a concepção de Estados frágeis, como todo processo de significação e
representação, está fundamentada em violência, ainda que sutil. A pesquisa busca,
ainda, ajudar a superar dois problemas na disciplina de Relações Internacionais
quanto ao tema da chamada fragilidade estatal: uma divisão de trabalhos entre
críticas teóricas e práticas que desconsidera o potencial enriquecedor de se unirem
as duas abordagens; e o silenciamento em torno de como se forma uma concepção
tão largamente difundida. A dissertação tenciona, então, enriquecer a abordagem
do tema justamente em demonstrando contingente, violenta e ao mesmo tempo
sutil a dinâmica que significa e cria Estados frágei.
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