Título: | JOÃO DO RIO A CAMINHO DA ATLÂNTIDA: POR UMA APROXIMAÇÃO LUSO-BRASILEIRA | |||||||
Autor: |
CRISTIANE D AVILA LYRA ALMEIDA |
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Colaborador(es): |
RENATO CORDEIRO GOMES - Orientador |
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Catalogação: | 27/JUL/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15982&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15982&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15982 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A revista luso-brasileira Atlântida, criada pelo jornalista e cronista carioca
Paulo Barreto (João do Rio) e por seu sócio e amigo português João de Barros, em
1915, teve o objetivo de agir como uma ponte intelectual que religasse os dois
continentes, aproximando Brasil e Portugal. Naquele momento, principalmente na
segunda década do século XX, dava-se uma nova fase de antilusitanismo no Rio
de Janeiro, a exemplo do que já ocorrera no governo de Floriano Peixoto, após a
Proclamação da República. Os novos jacobinos pregavam a nacionalização por
completo dos mais diversos segmentos, da imprensa ao comércio, do Teatro à
Marinha, e viam nas tentativas de aproximação, principalmente econômica, rasgos
imperialistas de Portugal. O auge dos embates contra a presença portuguesa na
vida nacional ocorreu no governo do presidente Epitácio Pessoa, momento crucial
de intervenção de João do Rio, que na coluna Bilhete do jornal A Pátria, do
qual era diretor e sócio majoritário, pregou a luso-brasilidade e combateu
tenazmente aqueles que incitavam o ódio ao português e defendiam um
nacionalismo xenófobo. Nos anos 40 e 50, décadas após a morte de Paulo Barreto,
em 1921, amigos buscaram reabilitar a sua memória, no Rio e em Lisboa.
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