Título: | O PAPEL DA TRADUÇÃO NA TRANSMISSÃO DA CIÊNCIA: O CASO DO TETRABIBLOS DE PTOLOMEU | |||||||
Autor: |
CRISTINA DE AMORIM MACHADO |
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Colaborador(es): |
MARCIA DO AMARAL PEIXOTO MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 13/ABR/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15481&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15481&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15481 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Esta tese é sobre a história das traduções de uma das obras fundadoras do
cânone astrológico helenístico: o Tetrabiblos, escrito em grego, por Claudio
Ptolomeu, na Alexandria do século II. Em geral, imagina-se que uma ciência
seja transmitida intacta ao longo do tempo, o que legitimaria a autoridade dos
textos científicos e de seus autores. À tradução, quando lembrada, cabe um papel
secundário na história da ciência; no entanto a difusão da ciência sempre implica
tradução ou algum tipo de reescrita. Por tudo isso, a hipótese aqui proposta é de
que o Tetrabiblos, como todos os livros científicos antigos que nos alcançaram,
caracteriza-se por sua peregrinação e constante transformação no tempo e no
espaço, o que revela a sua historicidade. Autores e textos científicos são, pois,
constructos históricos, e o que nos resta desses livros são seus rastros, as suas
reescritas, algumas mais, outras menos próximas - tanto linguística quanto
espaço-temporalmente - das suas escritas originais. Nessas andanças por várias
línguas e culturas, constituiu-se aquilo que podemos chamar de tradição textual
manuscrita e impressa da obra de Ptolomeu. É a essa tradição cambiante que
aqui nos remetemos para historiar as origens e os processos de transmissão do
Tetrabiblos desde a Antiguidade até o Renascimento. Trata-se, portanto, de uma
biografia da obra astrológica de Ptolomeu, considerando-se o amálgama entre
astrologia e astronomia na época em questão e a ampla circulação desse saber no
período helenístico, no mundo árabe e no contexto ibérico, sobretudo a sua
repercussão na expansão marítima.
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