Título: | A FORMAÇÃO E O TRABALHO DOS EDUCADORES AMBIENTAIS: UM DIÁLOGO COM AS MEMÓRIAS | |||||||
Autor: |
CLAUDIA LINO PICCININI |
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Colaborador(es): |
HEDY SILVA RAMOS DE VASCONCELLOS - Orientador |
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Catalogação: | 04/MAI/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13416&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13416&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13416 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Nesta tese optou-se por compreender as escolhas, as trajetórias
formativas e do mundo do trabalho de uma categoria profissional
reconhecida como educadores ambientais. Iniciou-se com estudos das
problemáticas atuais da Educação Ambiental (EA), da sua
institucionalização e da profissionalização dos quadros que atuam neste
campo e, considerando que a EA está contemplada na legislação
nacional em todos os níveis e modalidades de ensino, da sua inserção
nas políticas educacionais. Parte -se do materialismo histórico de Marx e
Engels para compreender o mundo do trabalho na contemporaneidade e
da perspectiva gramsciana para pensar estes educadores como
intelectuais. Estudos recentes do campo da EA ajudam a problematizar as
questões centrais que emergem do texto dos memoriais, fonte dos dados
da pesquisa. Sob a orientação da teoria enunciativa de Bakhtin obteve-se
do texto memorialístico mais do que uma simples interpretação das
narrativas dos acontecimentos e das idéias, mas pode-se relacionar
também as diversas trajetórias e ir além dos não-ditos. Tendo em foco a
questão central de investigação - Como educadores ambientais
traçaram seus caminhos de formação e de atuação profissional? -
concluiu-se que a característica primeira dessas trajetórias é a
diversidade de espaços-tempo de acesso ao ambiental, que vão desde
uma motivação inicial na infância, passando pelas opções possíveis na
graduação, através da pesquisa e da extensão, até as iniciativas para
lidar com as exigências do mundo do trabalho, chegando à pós-graduação,
que surge como forma de suprir as carências de uma
formação inicial insuficiente para as demandas do campo ambiental
crítico. Verifica-se o relato de uma grande variedade de atividades
profissionais, direcionadas a públicos diversos, mas submetidas às
estruturas alienantes e precarizadas do mundo do trabalho no
capitalismo. O aumento da qualificação significa a ampliação dos loci, das
funções e do tempo consumido pelo trabalho. Existe um registro
discursivo dominante que tende a desconhecer os limites da educação
para a transformação socioambiental. Considera-se que o processo de
profissionalização está marcado pelos históricos embates e dualismos do
campo multidisciplinar ou interdisciplinar, teoria ou prá¡tica, formação na
graduação ou na pós-graduação, EA crítica ou EA tradicional que
revelam aspectos muitas vezes contraditórios da formação e do exercício
da EA.
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