Título: | ENTRE GUERREIROS JUSTOS E ALMAS BELAS: PROTEÇÃO, PODER E RESISTÊNCIA POLÍTICA NOS DISCURSOS E NAS PRÁTICAS DAS MULHERES COLOMBIANAS ORGANIZADAS PELA PAZ | |||||||
Autor: |
GRAZIELLE FURTADO ALVES DA COSTA |
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Colaborador(es): |
NIZAR MESSARI - Orientador |
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Catalogação: | 29/SET/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: |
TESE
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Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12255&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12255&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12255 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A tese discute a atuação das organizações de mulheres pela
paz na Colômbia, no contexto de ampliação da segurança
internacional. A partir do final da Guerra Fria, os estudos
de segurança internacional questionam o monopólio do Estado
como sujeito de segurança. Nesse contexto, a dimensão de
gênero é um dos principais pilares do conceito de segurança
internacional ampliado no pós Guerra Fria. A Resolução
1325/2000 do Conselho de Segurança da ONU reconhece a
ligação entre mulheres, guerra e segurança. A
dimensão de gênero da cultura da violência se traduz na
criação de fronteiras entre protetores e protegidos. A
vulnerabilidade dos protegidos justifica o poder
dos protetores, exercido através de capacidades militares e
estratégicas. A masculinidade hegemônica se constrói em
oposição a uma visão de feminilidade passiva, politicamente
alienada e inerentemente ameaçada. Para desafiar esses
estereótipos, as instituições internacionais têm destacado
a importância de fortalecer as mulheres organizadas no
nível local. Esse é o contexto de criação
das organizações de mulheres colombianas, chamadas Ruta
Pacífica de Mujeres e Iniciativa de Mujeres por la Paz. São
redes de organizações de mulheres de diferentes regiões da
Colômbia que denunciam os impactos do conflito armado na
vida das mulheres. A tese discute se e como as ações e os
discursos políticos dessas organizações rompem com a
constituição masculina do poder que justifica a
militarização da vida civil em nome da proteção de
identidades femininas vulneráveis.
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