Título: | UM CONTRAPONTO AO BIOPODER E AO DESAMPARO NO CONTEXTO CONTEMPORÂNEO: REFLEXÕES WINNICOTTIANAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
BEATRIZ GANG MIZRAHI |
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Colaborador(es): |
CLAUDIA AMORIM GARCIA - Orientador |
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Catalogação: | 01/ABR/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11500&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11500&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11500 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O presente estudo aborda o pensamento de Winnicott,
buscando nele
uma outra concepção da relação indivíduo/ sociedade
distinta daquela que
predomina hoje em nosso cenário social. A sua idéia de uma
vitalidade espontânea
e das condições necessárias para sua plena expressão
contrasta com os
dispositivos do biopoder descritos por Foucault que se
apropriam da vida de modo
a maximizar sua utilidade econômica. Ao mesmo tempo, a sua
suposição de uma
subjetividade que só pode emergir e diferenciar-se a partir
da consistência do
ambiente contrasta com a experiência de desamparo e
vulnerabilidade descrita
por Castel como característica do homem contemporâneo. Além
disso, a noção
winnicottiana de uma capacidade de preocupação com o outro
que não depende
de coerções e controles, mas de um ambiente cuidadoso
internalizado, muito se
aproxima das últimas análises de Foucault que tratam do
cuidado de si antigo. Em
tais análises, a ética greco-romana é entendida como
expressão de liberdade,
sendo retomada no presente sob a forma da amizade. Tanto
Winnicott quanto
Foucault sustentam a idéia de uma abertura potencial do
indivíduo para o outro,
mas é o primeiro autor quem, reconhecendo claramente as
necessidades e
tendências naturais da vida criativa, sem fechá-la em
padrões normativos, nos
permite criticar, por outro lado, o novo ideal de um
sujeito totalmente aberto às
demandas externas.
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