Título: | INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO NATURAL NO RESFRIAMENTO DE DUTOS SUBMARINOS DE PETRÓLEO E GÁS | |||||||
Autor: |
DENI LEMGRUBER QUEIROZ |
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Colaborador(es): |
ANGELA OURIVIO NIECKELE - Orientador |
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Catalogação: | 13/DEZ/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11028&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11028&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11028 | |||||||
Resumo: | ||||||||
No processo de transporte e produção de petróleo e seus
derivados em
linhas submarinas, o controle da transferência de calor
entre o produto quente e o
mar frio, é fundamental para a garantia do escoamento. Se
a temperatura do
produto cair abaixo de determinados valores críticos,
problemas como formação
de hidratos ou deposição de parafina nas paredes da
tubulação podem ocorrer,
levando ao bloqueio da linha e interrupção de produção,
demandando altos
custos. A perda de calor para o ambiente é minimizada,
através de isolantes
térmicos projetados para operações em regime permanente.
Nestes casos, devido
às altas velocidades do escoamento axial, o qual é
tipicamente turbulento, o
processo de transferência de calor dominante é o de
convecção forçada. Porém,
durante uma operação de manutenção de algum equipamento, a
produção pode
ser interrompida e o fluido ficando parado no interior da
linha, tende a resfriar-se
podendo atingir uma temperatura crítica. Durante este
resfriamento, na ausência
de bombeio, o processo de convecção natural passa a
dominar. O presente
trabalho analisa o processo de transferência de calor após
a parada de bombeio,
considerando os efeitos da convecção natural no
resfriamento do produto, assim
como a influência da capacidade térmica da parede do duto
e das camadas de
revestimento no transiente térmico. Inicialmente,
considera-se que o escoamento
axial é rapidamente levado ao repouso e utiliza-se um
modelo bidimensional da
seção transversal do duto, utilizando três produtos
típicos: um óleo leve, um óleo
pesado, e um gás. Os campos de velocidade e temperatura
são obtidos
numericamente utilizando o software FLUENT, considerando a
hipótese de
Boussinesq para avaliar a convecção natural. A taxa de
resfriamento obtida é
comparada com a previsão de um modelo unidimensional na
direção axial, que
utiliza correlações empíricas para avaliar a transferência
de calor entre o fluido a parede da tubulação, em função
do regime de escoamento. Boa concordância
entre as simulações para a seção central da linha é
obtida. No entanto, como as
variações axiais para o caso do gás são maiores, para este
produto, um modelo
tridimensional também foi analisado, onde se considerou os
efeitos combinados
da convecção forçada e natural. Adicionalmente, a hipótese
de Boussinesq foi
eliminada, e a equação de gás ideal foi considerada.
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