Logo PUC-Rio Logo Maxwell
ETDs @PUC-Rio
Estatística
Título: A ESCOLARIZAÇÃO DO POEMA OU A POETIZAÇÃO DA ESCOLA: DO INVERSO AO VERSO
Autor: MARIA TEREZA SCOTTON JOSE
Colaborador(es): LEANDRO AUGUSTO MARQUES COELHO KONDER - Orientador
Catalogação: 24/JUL/2006 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=8720&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=8720&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8720
Resumo:
O trabalho concebe o poema como arte que opera na recriação da realidade, possibilitando aos seres humanos o conhecimento de si e dos outros; daí a consideração sobre a experiência criadora e estética que é capaz de proporcionar na educação escolar. Constata a difícil relação que foi se estabelecendo entre a escola e a utilização por ela feita de poemas, seja por meio de uma seleção inadequada de distorções do poema ou, quando esteticamente válidos, transformados ou desfigurados por meio de atividades meramente técnicas. Nos anos 80, a divulgação da concepção de linguagem como forma de interação verbal provocou um giro no ensino de Língua Portuguesa, afetando na segunda metade da década de 90 a política educacional do país, como se vê nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa e no Programa Nacional do Livro Didático, que tomam principalmente a teoria dos gêneros do discurso como referência para o trabalho com a linguagem. Entretanto, análises feitas por diversos autores mostram que as mudanças trazidas pela concepção de linguagem como forma de interação verbal pouco alteraram os equívocos aos quais o poema é submetido na escola, sendo o livro didático, em grande parte, responsabilizado pela escolarização inadequada que oferece, como também o mercado editorial que faz circular obras pouco representativas do ponto de vista estético. Realiza, então, uma pesquisa em quatro escolas da cidade de Juiz de Fora, MG, de diferentes redes de ensino, em quartas e oitavas séries, que teve como objetivo investigar a escolarização do poema em salas de aula do ensino fundamental, em duas situações: em quarta e oitava séries em que o livro didático não era utilizado e em ambas as séries em que o livro didático utilizado fora recomendado com distinção pela avaliação sistemática do MEC, divulgada no Guia do Livro Didático. Optou-se, metodologicamente, pelo paradigma crítico, delineando-se as seguintes questões de investigação: Como são desenvolvidas as práticas de oralidade/leitura/escrita nas aulas de Língua Portuguesa? Como o poema é inserido nessas práticas? De que maneira a interação com poemas, proporcionada pela escola, possibilita a crianças e jovens manifestarem sua identidade, fazerem escolhas, expressarem suas visões de mundo? De que maneira a presença ou ausência do livro didático favorece a experiência estética de professores e alunos com os poemas? Foi possível constatar alterações satisfatórias na utilização que a escola vem fazendo dos poemas, o que contribui para deixar emergir a experiência estética e a manifestação da alteridade das crianças e dos jovens, ficando evidente o valor que se atribui à linguagem poética, que representa a outra voz diante da abundância dos gêneros do discurso dos mass media que comparecem nas salas de aula, sendo estes atualmente submetidos, na maioria das vezes, a uma equivocada escolarização.
Descrição: Arquivo:   
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO PDF    
CAPÍTULO 1 PDF    
CAPÍTULO 2 PDF    
CAPÍTULO 3 PDF    
CAPÍTULO 4 PDF    
CAPÍTULO 5 PDF    
CAPÍTULO 6 PDF    
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PDF