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Título: REM KOOLHAAS NO DUPLO FÁUSTICO: O ARQUITETO SE VISTO POR GOETHE
Autor: THIAGO OLIVEIRA GONZALEZ LOPEZ
Colaborador(es): JOAO MASAO KAMITA - Orientador
Catalogação: 10/DEZ/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68741&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68741&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68741
Resumo:
A dissertação aposta na possibilidade de confrontar a ação do arquiteto holandês e líder do escritório Office for Metropolitan Architecture (OMA) Rem Koolhaas (1944 -) com um dos monumentos da literatura universal: Fausto (1808 e 1832) de Goethe (1749 - 1832). Visto as especificidades de cada plano de análise, Koolhaas se posiciona como protagonista neste encontro e é visto sob a influência do meio literário em três dimensões: (a) Goethe no metabolismo com a realidade como escritor-investigador; (b) Fausto enquanto personagem e pactário de Mefistófeles, personificação do diabo; e (c) Fausto, como tragédia e obra autônoma. A articulação desse tríplice mediação parte do quinto e último ato trágico, quando a obra se abre à modernidade concebida nas mãos de Goethe e se desdobra na construção de uma cidade. Esta medida aproxima Fausto da condição de um arquiteto e planejador urbano, estabelecendo elo com a maneira como Koolhaas, roteirista e jornalista, concebe a modernização no seu percurso entre Europa e Estados Unidos, com a especificidade do capitalismo para cada contexto. Para isso, opera-se em três dimensões investigativas: (I) o ato de ficcionalizar o contexto histórico como estratégia de leitura e captura do aqui e agora; (II) a ação prática como exposição às - e das - contradições absorvidas no ato de materializar; e (III) na disputa pela remodelação linguística das respectivas disciplinas como operação contemporânea. A ideia de contemporâneo, obtida pela perspectiva do filósofo Giorgio Agamben, desvia-se das enunciações imediatas da crítica feita a Koolhaas, com o objetivo de encontrá-lo na sombra fáustica: a instabilidade entre o bem e o mal, que Goethe dissimula ao abordar a contradição da vida moderna, torna-se aqui o motivo para que Koolhaas manifeste o ímpeto metropolitano da suspensão dicotômica.
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