Título: | DESLOCAR-SE NO HORIZONTE IMPOSSÍVEL | ||||||||||||
Autor: |
MANOELA PAULA SAWITZKI |
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Colaborador(es): |
FREDERICO OLIVEIRA COELHO - Orientador |
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Catalogação: | 16/OUT/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=45749&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=45749&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.45749 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Deslocar-se no horizonte impossível propõe múltiplas articulações em torno da questão da estrangeiridade. A narrativa Durante a construção da Muralha da China, de Franz Kafka, oferece o modelo estrutural, em que, a partir de blocos erguidos e dispostos num fluxo de viagem, são compostas zonas de vizinhança heterogêneas. Em 2007, Biño Sauitzvy, artista nascido no sul do Brasil, que havia migrado para a França quatro anos antes, retornava para apresentações de seus dois trabalhos mais recentes, H to H e La Divina. São produções intersecionais, entre a dança-teatro e a performance, em que um jovem diretor de teatro regressa como performer, coreógrafo e bailarino. No contato da narradora da tese com esse corpo novo se dá o encontro com o estrangeiro que se revela ali. É ele o meio disparador deste trabalho. O estrangeiro se apresenta nas relações corpo-gênero-sexo, em discussões em torno do eixo linguagem-língua-escrita-silêncio, em desdobramentos sociais, e em diferentes aparições de fronteiras e suas fissuras. Essa situação se impõe na escrita e é discutida no cruzamento entre trabalhos de arte (performance, dança-teatro, artes plásticas e literatura), pensamento teórico e experiência fabuladora. Busca-se assim a elaboração de uma escrita no caminho aberto pela pesquisadora e escritora americana Maggie Nelson, isto é, o de uma autoteoria — gênero que desenvolve a partir de modos de escrita presentes em obras de Roland Barthes, Susan Sontag e de Paul B. Preciado. É a partir desses textos e espaços que se desenvolve uma escrita em movimento, atravessada, por fim, pela estratégia fragmentária do escritor Jean Genet em Diário de um ladrão e Um cativo apaixonado, produzindo uma tese em que vida, memória, viagem e escrita se percorrem mutuamente.
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