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Título: UM ESTUDO SOBRE BRANQUITUDE NO CONTEXTO DE RECONFIGURAÇÃO DAS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL, 2003-2013
Autor: ANA HELENA ITHAMAR PASSOS
Colaborador(es): DENISE PINI ROSALEM DA FONSECA - Orientador
Catalogação: 22/SET/2016 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27454&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27454&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27454
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo central entender o curso da (re)construção das identidades dos sujeitos brancos quando estes se encontram em um processo de (re)conhecimento da sua própria racialidade. O estudo focaliza as relações raciais no Brasil a partir do ano de 2003, com ênfase para as suas configurações políticas frente ao combate ao racismo. O objeto teórico deste estudo é a questão da branquitude brasileira, e suas negociações, frente às novas conjunturas raciais brasileiras. A hipótese que norteia este trabalho é a de que a permanência da ideologia da mestiçagem, enquanto uma estrutura de longa duração (Braudel, 1992), sustenta um discurso de igualdade formal e impede a aquisição de um racial literacy pelos sujeitos brancos em todas as camadas sociais e, em particular, para os indivíduos pertencentes às populações que vivem em espaços de subalternidade social. Desta maneira, assumimos que as representações sociais do branco pobre se assemelham às do negro, dificultando a explicitação da questão racial e suas implicações sociais. A partir de uma metodologia que incorporou o arcabouço teórico do racial literacy como lente de observação, esta pesquisa combinou atividades de observação participante, realizadas durante um semestre letivo em uma classe composta por aproximadamente 30 estudantes da disciplina História e Cultura Afro-brasileira oferecida por uma Instituição de Ensino Superior da Zona Leste da cidade de São Paulo, com entrevistas individuais com 11 destes alunos que se autodefiniam brancos ou pardos. Nossas conclusões apontam para o fato de que embora se possam observar importantes processos de transformação em curso, a partir da implementação da Lei Federal 10.639/2003, permanecem as estruturas pelas quais o mito da democracia racial se reproduz, e se atualiza, impedindo que ocorram processos de racialização das identidades que permitam novas relações de poder entre brancos e negros na sociedade brasileira.
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