Título: | SURREALISMO NO BRASIL: A ORIGEM ANIMAL DE DEUS, O PÚCARO BÚLGARO E INVENÇÃO DE ORFEU: FLÁVIO DE CARVALHO, CAMPOS DE CARVALHO E JORGE DE LIMA | ||||||||||||
Autor: |
AUGUSTO DE GUIMARAENS CAVALCANTI |
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Colaborador(es): |
MARIA ISABEL MENDES DE ALMEIDA - Orientador PAULO FERNANDO HENRIQUES BRITTO - Coorientador |
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Catalogação: | 18/JUL/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26895&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=26895&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26895 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese tem por objeto o tema dos diálogos intertextuais com o surrealismo presente nas escritas de Flávio de Carvalho, Campos de Carvalho e Jorge de Lima, principalmente em seus respectivos livros: A origem animal de deus (1973), O púcaro búlgaro (1964) e Invenção de Orfeu (1952). Tais escritores possuem uma relação dialógica com a poética surrealista que não é dogmática, nem proveniente de uma única influência vertical, mas sim de correspondências e de combinações multíplices. A tese trata de aprofundar, a partir de abordagem antropológica, a investigação sobre as diferentes concepções teórico-discursivas de uma poética surrealista nas obras e nos discursos destes três escritores brasileiros que tomam o ofício da criação como lugar de tessitura de suas especificas visões de mundo. A hipótese aqui apresentada é a de que, uma vez que o surrealismo não foi incorporado aos preceitos canônicos do modernismo literário brasileiro, sua abrangência foi circunscrita a um papel secundário. O reexame do diálogo intertextual de Flávio de Carvalho, Campos de Carvalho e Jorge de Lima, sugere, contudo, que o surrealismo, na primeira metade do século XX, constituiu um espaço de crítica cultural no Brasil que, por não estar atrelado à uma tradição hegemônica, pôde desenvolver com mais independência suas experimentações no plano da escrita.
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