Título: | O DEVIR MULHER NEGRA: SUBJETIVIDADE E RESISTÊNCIA EM TEMPOS DE CRISE DO CAPITALISMO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
VANESSA SANTOS DO CANTO |
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Colaborador(es): |
DENISE PINI ROSALEM DA FONSECA - Orientador GIUSEPPE MARIO COCCO - Coorientador |
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Catalogação: | 26/JAN/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15052&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15052&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15052 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O setor bancário brasileiro é um dos mais dinâmicos do mundo e se
constituiu em um pilar consistente de direitos vinculados ao emprego, e com um
sindicato bastante atuante. Porém, a crise do capitalismo tem sido apontada como
a principal causa da perda de suas bases de atuação. Além disso, observa-se que a
emergência de demandas por direitos pautados em processos identitários de
gênero e étnico/raciais convivem com a antiga subjetividade da categoria ainda
presa aos padrões desenvolvimentistas. Neste sentido, o presente trabalho
apresenta algumas reflexões acerca da inserção profissional das mulheres negras
no setor bancário. Aborda o enfraquecimento da relação salarial, sobretudo, a
partir dos avanços tecnológicos e dos processos de terceirização, bem como as
possibilidades de resistência e os modos de subjetivação desenvolvidos neste
contexto. Neste sentido, a questão do sujeito na contemporaneidade é de suma
importância e se relaciona diretamente às questões relativas ao papel
desempenhado pela identidade no processo de ação política das mulheres
negras. Destaca-se, ainda, que tal processo não deve ser visto de maneira
deslocada das transformações que marcam o mundo do trabalho contemporâneo,
mas que se relacionam de maneira intrínseca com o novo modo de organização do
capitalismo. A reflexão aqui proposta tem por fundamento o fato de que no
mesmo momento em que as questões relacionadas a gênero e raça ganham maior
visibilidade na sociedade brasileira, sobretudo a partir da promulgação da
Constituição da República de 1988, a globalização atinge o país com toda
vitalidade. Compreender tais transformações se torna essencial para apreender as
novas dinâmicas sociais que se estabelecem, buscando contribuir para a
abordagem acerca da questão racial e das relações de gênero que têm sido cada
vez mais debatidas e ampliar os estudos específicos sobre as mulheres negras no
Brasil.
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