A inovação atualmente já deixou de ser um diferencial competitivo para se tornar um fator essencial a sobrevivência das empresas. Com a grande disponibilidade de informação existente, o poder de inovar que antes era concentrado nas grandes corporações, passou a ser mais democratizado. Nesse contexto, surge o conceito de inovação aberta. Para ampliar sua capacidade de gerar e melhorar seus produtos, empresas vêm tomando a iniciativa de abrir seus departamentos de pesquisa e desenvolvimento para a colaboração de agentes externos. O presente trabalho realizou o estudo de caso de um projeto de inovação aberta proposto por uma consultoria de inovação no Rio de Janeiro. Foram analisadas as variáveis essenciais para seu funcionamento, além de uma avaliação do papel do intermediador neste universo. Entrevistas semiestruturadas e documentos da empresa foram as principais fontes de informação para o desenvolvimento do estudo. Os dados coletados foram contrapostos com o referencial teórico previamente levantado, comparando o conceito da inovação aberta na teoria e na prática.
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