No mundo globalizado em que vivemos, cada vez mais a competição entre empresas se dá através da eficiência de suas cadeias de suprimentos e não mais apenas através de suas marcas. Simultaneamente, cresce a importância das pequenas empresas dentro das cadeias de suprimentos que compõem, bem como sua relevância nos contextos sociais e econômicos de paÃses em desenvolvimento. As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) são maioria nesses paÃses e contribuem para boa parte dos empregos gerados e salários distribuÃdos. Entretanto, a sensibilidade a forças externas, a escassez de recursos e a reduzida aplicação de práticas de gestão estratégica nessas empresas podem limitar sua capacidade de sobrevivência e crescimento em cenários polÃticos e econômicos tão voláteis como os de paÃses em desenvolvimento. A pesquisa desenvolvida no presente trabalho busca, então, analisar a aplicação de práticas de Supply Chain Management (SCM) e de gestão em empresas de pequeno porte, no cenário de paÃses em desenvolvimento, através da realização de um estudo de caso na Sistab Energia, empresa de pequeno porte, localizada no Rio de Janeiro. Através da observação, aplicação de um questionário e sombreamento dos gestores dessa empresa, avaliou-se como são as práticas de negócios e de SCM nas MPEs, como os tomadores de decisão nesse contexto organizam seu tempo e quanto dele dedicam a práticas de SCM, e quais os fatores que podem influenciar os comportamentos observados. Os resultados apontaram que as práticas mais aplicadas nas MPEs são aquelas voltadas para resultados de curto prazo e que não consomem muitos recursos. Apontam também que para a sobrevivência das empresas de pequeno porte é importante que seus gestores consigam dedicar mais tempo para ações estratégicas e para o gerenciamento de atividades como previsão da demanda, gestão de estoque, relacionamento com fornecedores e relacionamento com clientes.
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