A história contemporânea da economia tem mostrado que a captação de recursos por indústrias e empresas de um modo geral junto às bolsas de valores propicia uma fonte de financiamento sem contrapartida imediata de pagamento de juros, aliviando as empresas tomadoras para investimentos em crescimento orgânico (crescimento interno). Essa captação, porém, está relacionada ao ambiente macroeconômico. As crises geradas nacional ou internacionalmente subvertem esse clima gerando incertezas e contração, limitando, pois, investimentos acionários no mercado primário. O objetivo do presente trabalho é abordar as crises econômicas que vem marcando o início do século XXI e que têm criado restrições para a captação de recursos de empresas brasileiras junto ao mercado acionário.