Maxwell Para Simples Indexação

Título
[en] A PSYCHOANALYTICAL STUDY ON THE EXPERIENCE OF AMPUTATION AND BODY RECONSTRUCTION

Título
[pt] QUANDO A PRÓTESE NÃO É UMA MULETA - UM ESTUDO PSICANALÍTICO SOBRE A EXPERIÊNCIA DE AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO CORPO

Autor
[pt] SANDRA TEIXEIRA MARQUES

Vocabulário
[pt] NARCISISMO

Vocabulário
[pt] HIBRIDISMO

Vocabulário
[pt] CORPO

Vocabulário
[pt] LUTO

Vocabulário
[pt] PSICANALISE

Vocabulário
[en] NARCISSISM

Vocabulário
[en] HYBRIDITY

Vocabulário
[en] BODY

Vocabulário
[en] MOURNING

Vocabulário
[en] PSYCHOANALYSIS

Resumo
[pt] A origem desta dissertação se fundamentou na clínica com amputados numa Instituição de Reabilitação, onde a experiência corporal possui um lugar de destaque. A psicanálise estabelece um outro estatuto para o corpo, distinguindo-se do saber médico, que ultrapassa a dimensão orgânica/biológica, especialmente, quando forja o conceito de pulsão. Por seu desamparo inicial, o bebê humano depende de uma alteridade capaz de auxiliá-lo na construção de uma fronteira corporal através do seu investimento libidinal na criança. Esse outro, além de marcar eroticamente seu corpo de forma a delinear os circuitos pulsionais, fornece-lhe uma experiência de existência contínua e uma imagem identificatória que servem para o desenvolvimento do Eu e para a apresentação de um campo objetal possível. Determina ainda uma matriz simbólica que marca este corpo como desejante e falante. Diante dos destinos pulsionais possíveis, a experiência da perda invoca a capacidade de recriação através do trabalho de luto. O luto é a operação de recolhimento dos investimentos libidinais dos objetos perdidos, a fim de que possam ser novamente investidos. Esta pesquisa aborda uma perda peculiar: a de parte do corpo. A experiência da amputação impõe um remanejamento narcísico que resulta numa outra forma de experimentar o corpo na sua condição erógena e, por conseguinte, o mundo. Contudo, a experiência corporal também apresenta uma dimensão coletiva. É preciso reconhecer que a modernidade trouxe, com a Revolução Industrial, algo inovador na experimentação do corpo. Os avanços tecnológicos fizeram do corpo uma forma híbrida. O corpo como híbrido é, a um só tempo: natureza, técnicas, ciência, economias pulsionais, inconscientes e discursos. É assim que o uso da prótese pode ser pensado.

Resumo
[en] This Essay is originated from a clinical experience with amputated people in a rehabilitation institution, where the corporeal experience has a great importance. Psychoanalysis establishes a place for the body which must be distinguished from the place it has in medical science, bypassing the organic/biological dimension, especialy because of the drive (Trieb) concept. Because of its helplessness, the human baby depends on some adult libidinal investment to construct a body-frontier. The adult, besides erotically marking its body, drawing the drive circuits, is necessary to allow a continuous experience of existence, and an image for identification, which serves the Ego and the object field development. This adult also helps in the construction of a symbolic matrix that shall make this body a desiring and speaking one. Among many drivedestinies, the experience of a loss requires the capacity of recreation through the work of mourning, which consists in taking back the libidinal investments from the lost objects to be able to invest them later in other objects. This research is about a peculiar loss: a body part. The experience of amputation requires a narcissistic reorganization which permits a new way of experimenting the body in its erogenous condition and, as a consequence, also the world. Nevertheless, bodily experience has, as well, a collective dimension. We must recognize that modernity brought, with the Industrial Revolution, something new to body experience. The technological advances made a body that is a hybrid form. The hybrid body is, at the same time: nature, techniques, science, drive economies, unconscious and discourse. This is how the prosthesis should be considered.

Orientador(es)
ANA MARIA DE TOLEDO PIZA RUDGE

Banca
ANA MARIA DE TOLEDO PIZA RUDGE

Banca
DANIEL KUPERMANN

Banca
BETTY BERNARDO FUKS

Catalogação
2006-06-21

Apresentação
2006-02-20

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Formato
application/pdf

Formato
application/pdf

Formato
application/pdf

Formato
application/pdf

Formato
application/pdf

Formato
application/pdf

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8567@1

Referência [en]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8567@2

Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8567


Arquivos do conteúdo
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO PDF
INTRODUÇÃO PDF
CAPÍTULO 1 PDF
CAPÍTULO 2 PDF
CAPÍTULO 3 PDF
CONCLUSÃO PDF
CONCLUSÃO PDF
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS PDF