[en] IMAGE, ETHICS AND TESTIMONY IN GEORGES DIDI-HUBERMAN

[pt] IMAGEM, ÉTICA E TESTEMUNHO EM GEORGES DIDI-HUBERMAN

[pt] GABRIELA TEIXEIRA CUNHA

[pt] DIDI HUBERMAN

[pt] JEANNE MARIE GAGNEBIN

[pt] TESTEMUNHO

[pt] IMAGEM

[pt] ETICA

[en] DIDI HUBERMAN

[en] JEANNE MARIE GAGNEBIN

[en] TESTIMONY

[en] IMAGE

[en] ETHICS

[pt] A pesquisa problematiza o papel do sujeito observador diante das imagens, mais especificamente, diante das imagens da injustiça. Tendo em vista que, ao que tudo indica, vivemos num tempo em que jamais a imagem esteve tão em evidência, jamais foi tão debatida, proliferou-se tanto e atingiu níveis tão elevados de difusão, deparamo-nos cada vez mais com a demanda ética do que fazer frente a ela. Em primeiro lugar, nosso objetivo foi investigar que a imagem não é um objeto – seja material ou psíquico, plástico ou narrativo, etc. – passivo, à espera de um olho que sobrepuje. A imagem é animada e dialetiza com um olhar que se debruça. No entanto, para refletirmos criticamente sobre a relação entre sujeito e imagem, foi necessário traçar, como um dos objetivos específicos do trabalho, a análise de alguns níveis por meio dos quais as imagens são endereçadas, manipuladas e governadas. No segundo momento, procuramos discutir, a partir da filosofia de Georges Didi-Huberman, sobre a faculdade que as imagens têm, para além da forma como são geridas, de tomarem posição (de testemunharem, de se insurgirem). Em seguida, postulamos que o conceito ampliado de testemunha, formulado por Jeanne Marie Gagnebin, pode ser uma alternativa para pensarmos respostas à interpelação sobre o que fazer com a imagem que não é minha, mas que exige de mim uma atitude crítica.

[en] This thesis intends to problematize the role of the observing subject when confronted with images, more specifically, when confronted with images of injustice. Bearing in mind that, as everything indicates, we live in a time in which images have never been so much in evidence, have never been so debated, have never gone so much viral and have never reached such high levels of dissemination, we are increasingly facing the ethical demand of how to handle them. First, we investigate the image not as an object – whether it be material or psychic, plastic or narrative, etc. – passive, waiting for an eye to take over them. The image is alive and interacts with a gaze that engages with it. However, in order to reflect critically on the relationship between subject and image, we outline, as one of the specific objectives of this work, the analysis of some levels through which images are addressed, manipulated and governed. In a second moment, we aim to discuss, based on the philosophy of Georges Didi-Huberman, the ability that images have, far beyond the way they are managed, to take a position (to testify, to resist). Next, we postulate that the expanded concept of witness, formulated by Jeanne Marie Gagnebin, can be an alternative for thinking about responses to the question about what to do with the image that is not mine, but that requires me to have a critical attitude.

BETHANIA DE ALBUQUERQUE ASSY

JOSE MARIA GOMEZ

BETHANIA DE ALBUQUERQUE ASSY

MARIANA CALDAS PINTO FERREIRA

MARIA IZABEL GUIMARÃES BERALDO DA COSTA VARELLA

PEDRO HUSSAK VAN VELTHEN RAMOS

2025-03-31

2024-09-05

[pt] TEXTO

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PORTUGUÊS

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https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69787