Maxwell Para Simples Indexação

Título
[en] ECHOES FROM (SINCE) JUNE 2013

Título
[pt] ECOS DE(SDE) JUNHO DE 2013

Autor
[pt] MARCO ANTONIO PERRUSO

Vocabulário
[pt] CULTURA POLITICA

Vocabulário
[pt] LULISMO

Vocabulário
[pt] MOVIMENTO SOCIAL

Vocabulário
[en] POLITICAL CULTURE

Vocabulário
[en] LULISMO

Vocabulário
[en] SOCIAL MOVEMENT

Resumo
[pt] Este ensaio revê junho de 2013, dez anos depois, a partir de dois ângulos específicos: da trajetória histórica brasileira, que sempre oscilou dialeticamente entre duas forças sociais que se repõem de modo contínuo: o liberalismo e o nacionalismo; e da agência política e cultural de nossas classes populares, que tantas vezes reagiram aos dois diferentes estilos de dominação de classe definidos pelas forças sociais acima referidas – um com base no mercado, mais excludente e conservador, outro com base no Estado, capaz de incluir subalternizadamente atores oriundos do mundo do trabalho. Sigo, portanto, a trilha que passa pela ascensão, queda e renascimento do lulismo. Nesse contexto, junho de 2013 é fenômeno bastante enraizado no mundo da exploração e opressão do trabalho que tende a estruturar a nossa desigualdade social, espacial, rural, racial, de gênero – notadamente em relação aos excluídos do pacto social lulista. Concluo registrando que junho não teve forças para alterar decisivamente a dialética política intraburguesa dominante em nosso país. Tal situação perdurará enquanto as lições das jornadas não forem experienciadas por novas gerações ativistas nas ruas, como parece ser inevitável em sociedades brutalmente desiguais como a nossa, cujas carências não são passíveis de solução por meio das instituições ora vigentes.

Resumo
[en] This essay reviews June 2013, ten years later, from two specific angles: the Brazilian historical path, which has always oscillated dialectically between two social forces that continuosly reposition themselves: liberalism and nationalism; and the political and cultural agency o four popular classes, which so often reacted to the two diferente styles of class domination defined by these social forces – one based on the market, more excluding and conservative, the other based on the State, able to include subalternly actors from the world of work. I follow, therefore, the way which goes through the rise, fall and rebirth of Lulism. In this context, June 2013 is a phenomenon further rooted in the world of exploitation and oppression of work that tends to structure our social, spatial, rural, racial, gender inequality – notably in relation those excluded from the Lula social compromise. I conclude by registering that June did no have the strenght to decisively change the dominant intra-burgeois political dialectic in our country. This situation will last as long as the lessons of the days are not experienced by new generations of activists on the streets, as seems to be inevitable in brutally unequal societies like ours, whose needs can not be solved by means of the institucions currently in force.

Catalogação
2023-10-02

Tipo
[pt] TEXTO

Formato
application/pdf

Idioma(s)
PORTUGUÊS

Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64176@1

Referência [en]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=64176@2

Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.DDCIS.64176


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