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Título: COM QUANTOS OLHOS SE PREPARA UMA FUGA?: VOZES-MULHERES E NOSSAS ESCREVIVÊNCIAS NO CAMPO DO DIREITO E RELAÇÕES RACIAIS
Autor: LARISSA DE PAULA COUTO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  THULA RAFAELA DE OLIVEIRA PIRES - ORIENTADOR
Nº do Conteudo: 69791
Catalogação:  31/03/2025 Liberação: 02/04/2025 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69791&idi=1
Referência [es]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=69791&idi=4
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69791

Resumo:
Esse é um texto que busca ser tese e, nesse caminho, se constrói como diálogo, livro de poéticas e memórias. Articulando a escrevivência cunhada por Conceição Evaristo como uma metodologia alinhada aos feminismos amefricanos e, munida com seu universo semântico, busco traçar caminhos de volta que agreguem sentido ao presente, que recomponham fatos até então pequenos ou ignorados. Através de revisão bibliográfica e da oralidade que nos aproximou em vídeos durante a pandemia que atravessou a construção dessa pesquisa, navego por uma busca em primeira pessoa ilustrada por memórias a irrigar o imaginário de uma mulher negra que, buscando o lugar de seus afetos na cultura jurídica, encontra a fuga como herança e reconhece um quilombo no campo do Direito e Relações Raciais. Desde o trauma de Vô Dunga que fez de meus olhos grandes a fonte de minha escrevivência, faço desse texto um testamento, no qual busco deixar um legado que vou herdando no caminho. Um testamento que independe do futuro para acontecer, uma vez que entretece em si riquezas consolidadas nas trocas e rituais que acionam sentimento e memória como fontes de conhecimento e reflorestamento da cultura jurídica. O objetivo maior está em ampliar diálogos para esse campo que em muito se confunde com a própria linha que divide a zona do ser da zona do não ser, sendo o meio pelo qual democracia e liberdade coexistem com racismo patriarcal cisheteronormativo, superencarceramento e genocídio. Nessa toada, essa escrevivência explora dentro de si os próprios caminhos das águas que fertilizam os campos, desaguando numa travessia que não finda, mas se desdobra em formas e terrenos muitos. O primeiro capítulo escava as pistas da escrevivência e seu projeto político abrindo os diálogos com a semântica dos feminismos em diáspora a partir da compreensão do quilombo enquanto espaço simbólico de construção de uma negritude que procura e traça um plano de fuga diante das estruturas que atualizam a violência colonial. O segundo capítulo agrega ao diálogo a noção de amefricanidade como categoria político-cultural que vocaliza em pretuguês memórias reveladoras de hierarquias de raça e gênero imbricadas, bem como dos legados de liberdade produzidos de modo a acordar a casa grande dos seus sonhos injustos. No terceiro capítulo, o campo do Direito e Relações Raciais se apresenta através da escrevivência, enredando escritas e falas que apontam para o que podemos construir, inventar e transformar a partir de nossa criatividade e imaginação política, a partir da tomada da escrita e da vida como direito. Neste percurso de nutrir o solo da cultura jurídica a partir do ímpeto da fuga, o campo do Direito e Relações Raciais nos informa para além das estruturas todas dissecadas pela articulação de raça, gênero e classe como lentes de análise. Como resultado da sua construção em rede, é possível apontar práticas políticas, culturais e pedagógicas voltadas para a criação de espaços que sejam de liberdade para que a radicalidade de cada pessoa floresça em vida e direitos.

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