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Título: MOTIVAÇÃO PARA APRENDER E ESTILOS PARENTAIS: UM ESTUDO COM ALUNOS DE ENSINO MÉDIO
Autor: LEONARDO LUIS COSTA E SILVA GIORNO
Instituição: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC-RIO
Colaborador(es):  ZENA WINONA EISENBERG - ORIENTADOR
KATYA LUCIANE DE OLIVEIRA - COORIENTADOR

Nº do Conteudo: 66602
Catalogação:  07/05/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  TESE
Natureza:  PUBLICAÇÃO ACADÊMICA
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66602@1
Referência [en]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66602@2
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66602

Resumo:
O estudo da motivação do estudante de ensino médio tem ganhado notável relevância em busca do bem-estar desses alunos e de uma aprendizagem mais eficiente, como forma de enfrentamento das altas taxas de evasão escolar nesta última etapa da educação básica brasileira. Diversos atores podem influenciar no florescimento humano dos indivíduos, especialmente a família que, por meio de suas práticas, se torna causa de colaboração ou de transtorno para a motivação do adolescente. Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar as relações entre os estilos parentais e a motivação do aluno do ensino médio. Para tal, recorreu-se ao aporte teórico dos Estilos Parentais de Maccoby e Martin e da Teoria da Autodeterminação de Deci e Ryan. O trabalho se dividiu em duas etapas, utilizando métodos mistos. Na primeira etapa, de contorno qualitativo, foram coletadas entrevistas abertas de 41 estudantes de uma escola federal do Rio de Janeiro, cujo objetivo foi realizar um levantamento inicial das percepções dos estudantes acerca das razões que os levam a estudar e ir para escola, de tal modo que este estudo exploratório pudesse subsidiar a construção de uma escala de motivação para alunos do ensino médio. Embora tenha sido verificado que a maioria das categorias encontradas eram intercambiáveis, identificou-se categorias específicas para cada pergunta. Esses dados revelam que, apesar de a maior parte dos motivos ser semelhante, existem particularidades motivacionais que precisam ser avaliadas dentro do seu contexto específico. A segunda etapa, de cunho quantitativo, consistiu na aplicação de três escalas psicométricas em uma amostra de 818 estudantes fluminenses. O primeiro instrumento utilizado, denominado de Escala de Motivação para Estudar no Ensino Médio, foi desenvolvida, ao longo deste trabalho, com base nos resultados da primeira etapa. A análise fatorial exploratória empregada revelou um modelo tridimensional, agrupando a nova estrutura em 31 itens, de modo que o tipo de motivação que obteve a maior média por item foi a controlada, seguida da autônoma e figurando a desmotivação com a menor média. Novos ajustes foram sugeridos para aperfeiçoar a estrutura do modelo, como apontado pela análise fatorial confirmatória. A segunda escala, Medida de Motivação para Aprendizagem no Ensino Técnico Profissional, foi usada também para avaliar a motivação desses alunos, tendo como enfoque aspectos que levam os estudantes para ir à escola. A análise da média por dimensões verificou que a maior pontuação foi da motivação identificada, enquanto, a desmotivação notabilizou-se com a menor média. A terceira escala aplicada foi o Instrumento para Avaliar Responsividade e Exigência Parental Percebidas na Adolescência. Foi observado que as dimensões de exigência e responsividade das mães e dos pais têm o potencial de influenciar na motivação dos filhos, ainda que de forma fraca ou moderada. Em relação aos estilos de parentalidade, a pesquisa constatou que mães e pais autoritativos favorecem uma motivação mais autônoma, em seus filhos; mães autoritárias têm uma propensão maior a ter filhos com motivação controlada; e mães e pais negligentes tendem a ter filhos desmotivados. Da síntese desses resultados, pode-se concluir que práticas parentais com maior nível de responsividade e exigência são mais benéficas para a motivação dos adolescentes, do que práticas que tenham nível alto de exigência, mas baixo em responsividade. As piores práticas podem ser consideradas aquelas que tenham um nível baixo para essas duas dimensões.

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