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Título: ULISSES OU MITO E ESCLARECIMENTO: QUESTÕES DE GÊNERO NA DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO E ODISSEIA
Autor: RAISSA TEIXEIRA ALMEIDA DE SOUZA
Instituição:  -
Colaborador(es):  -
Nº do Conteudo: 66308
Catalogação:  22/03/2024 Idioma(s):  PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo:  TEXTO Subtipo:  ARTIGO
Natureza:  PUBLICAÇÃO
Nota:  Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
Referência [pt]:  https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66308@1
Referência DOI:  https://doi.org/10.17771/PUCRio.ANA.66308

Resumo:
O presente trabalho busca analisar o papel do feminino na Odisseia de Homero através da leitura feita por Adorno e Horkheimer na Dialética do Esclarecimento. Os autores tratam a epopeia homérica como alegoria da construção da civilização ocidental e como testemunho da dialética do esclarecimento, compreendendo que a trajetória de Ulisses, a partir do apoderamento e da organização dos mitos, representa o processo de formação da Razão, tornando-se instrumental, ordenadora e dominadora do não-idêntico. Neste desenvolvimento da organização racional para a formação do sujeito, o feminino torna-se o não-idêntico, de forma a ser dominado pela razão, e portanto, esta já é patriarcal em seu princípio. O resultado dessa razão ordenadora e instrumental é a coisificação do outro, consolidando socialmente a dominação, o medo e a dinâmica do poder como partes fundamentais da razão. O feminino, como sedução e ameaça ao caminho da racionalidade, deve ser dominado, apartado da estrutura de formação da consciência de si. A representação feminina na Odisseia se dá majoritariamente por mulheres submissas e deusas que tentam desviar Ulisses de seu caminho, este se realizando como indivíduo por se alienar das relações sociais para se tornar sujeito de si, se relacionando com os demais sempre de forma instrumental e coisificada. Isto posto, a presente pesquisa visa, a partir da leitura de Adorno e Horkheimer, compreender a negação do feminino no princípio da racionalidade ocidental e sua influência nas relações de gênero nos dias atuais.

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